Duas décadas após ter processado a Nintendo por causa das cartas de Kadabra, o ilusionista Uri Geller afirmou neste sábado (28) que a empresa pode voltar a produzi-las.

Em uma mensagem compartilhada em sua conta no Twitter, Geller pediu desculpas pelo que fez há 20 anos e afirmou que está "liberando a proibição".

"Eu realmente sinto muito pelo que fiz há 20 anos. Crianças e adultos, estou liberando a proibição. Agora tudo depende do #Nintendo trazer meu cartão #kadabra #pokémon de volta. Provavelmente será uma das cartas mais raras agora! Muita energia e amor a todos!", escreveu.

Uri Geller processou a Nintendo em novembro de 2000 por conta da imagem e nome de Kadabra nas cartas colecionáveis de Pokémon.

Segundo afirmou Geller à época do processo, a imagem do monstrinho psíquico, que é frequentemente visto entortando uma colher com a mente, seria uma referência a um de seus truques de mágica. Além disso, Kadabra é conhecido como "Yungerer" em japonês, o que seria uma nome derivado de Uri Geller.

Por conta do processo, a cartas de Kadabra tiveram sua produção suspensa por quase duas décadas. Conforme destacou a Bulbapedia, a última carta do monstrinho foi lançada em agosto de 2002, como parte da expansão Skyridge. Veja abaixo:

Abra e Alakazam, vale ressaltar, também têm nomes japoneses que fazem referência a outros mágicos: Abra é "Casey", de Edgar Cayce, e Alakazam é "Foodin", que pode ser uma referência a Jean Eugène Robert-Houdin ou Harry Houdini.

Em entrevista ao The Gamer, Geller falou sobre o volume "tremendo" de emails que continua a receber pedindo pela liberação do Pokémon. Ele afirmou ainda que enviou uma carta ao presidente da Nintendo dando permissão à empresa para o uso do monstrinho em suas cartas. Ainda não é certo se Kadabra retornará.