O recorde não cessa de ser quebrado, e não vamos cansar de noticiar. World of Warcraft alcançou a marca de 5 milhões de jogadores cadastrados.

Em junho informamos que, graças ao mercado emergente da China, o popularíssimo RPG de multijogadores online da Blizzard havia chegado aos dois milhões de pessoas. Dois meses e meio depois, o índice já havia dobrado. A companhia não arrisca uma demografia, mas é possível que o lançamento do jogo no último dia 8 de novembro em Hong Kong e Taiwan seja um dos responsáveis pela nova escalada.

Para um MMORPG que tem apenas treze meses de vida, é uma marca impressionante - principalmente se comparada a de outros RPGs online, como o malfadado The matrix online. A Blizzard aproveitou o ensejo para anunciar a nova expansão do jogo, World of Warcraft: The Burning Crusade, que sairá em 2006 e terá novas terras, missões, monstros, itens, feitiços e habilidades. Dez novos níveis de poder são a principal atração do pacote.

O tema dos RPGs online nos interessa porque, num futuro próximo, é muito possível que o gênero se torne regra, e não exceção, no universo dos games. Afinal, hackear um servidor é muito mais difícil, em escala industrial, do que piratear um software . E é do pagamento das assinaturas, das mensalidades e dos cartões pré-pagos que a Blizzard tira seu lucro, não da venda do jogo. Além disso, o lucro com novos consumidores uma hora estanca, mas a manutenção da cobrança segue rendendo. Se cada um dos 5 milhões de usuários paga, pelo menos, 12,99 dólares por mês (esse é o valor do pacote semestral), faça as contas da montanha de dinheiro que o jogo gera...