A polícia inglesa revelou que 7680 cópias de Harry Potter e a Ordem da Fênix foram roubadas no final de semana de um depósito em Merseyside, no norte do país.

As pistas indicam que o roubo foi efetuado durante a noite de domingo e a polícia investiga um caminhão branco abandonado perto do local.

Uma porta-voz das autoridades lembrou os leitores de que ninguém, além dos funcionários das gráficas e livrarias, pode tocar o livro antes da manhã de sábado, sob pena de ser envolvido na investigação do roubo. Tal atitude deve anular qualquer tentativa dos ladrões de tentar revender os livros.

Além disso, entre as empresas envolvidas no lançamento existe a pena contratual de que a livraria ou companhia que deixar vazar detalhes da história, ou cujos funcionários forem descobertos abrindo as caixas antes da meia-noite de sexta-feira, perderá permanentemente o direito de comercializar este e outros volumes da série.

O roubo preocupa os livreiros e leitores, que ficam sem saber se vão faltar livros para atender a demanda, e também estraga uma festa que deveria comemorar, acima de tudo, o interesse das pessoas pela leitura.

Esse é o segundo caso policial envolvendo A Ordem da Fênix, que teve três capítulos oferecidos ao jornal The Sun por um operador de empilhadeira da gráfica responsável pela impressão do livro (leia aqui). O outro caso envolveu duas cópias não encadernadas, encontradas num terreno baldio (leia aqui). O operador de empilhadeira declarou-se culpado, e foi condenado a 180 horas de trabalho comunitário. O caso das duas cópias encontradas ainda não foi solucionado.

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