Os pesquisadores da Universidade de Rochester têm uma boa notícia para os jogadores de videogames que já se sentiam culpados por passar horas e horas na frente de jogos violentos.

Depois de massacrados por ativistas como o promotor americano Jack Thompson e políticos do mundo todo, os jogos de tiro em primeira pessoa (estilo onde se encaixam todos os jogos violentos criticados) foram tidos como benéficos para o desenvolvimento do processamento de informações do cérebro.

Games violentos fazem bem para o raciocínio, afirm

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Daphne Bavelier, professora e pesquisadora da universidade, afirmou que testes realizados mostraram que após 30 horas de jogos deste gênero, os jogadores mostram um aumento substancial na resolução espacial de sua visão, ou seja, conseguem ver coisas com mais clareza.

O teste foi conduzido durante um mês com dois grupos de estudantes: um deles jogando o violento Unreal Tournament uma hora ao dia, e o outro passando o mesmo período no amigável Tetris.

"Estes jogos (de ação) levam o sistema visual humano além dos limites e o cérebro se adapta a eles. Este aprendizado pode ser levado adiante em outras atividades e possivelmente no cotidiano", explicou a cientista, que não viu melhora no grupo que jogava Tetris (além, é claro, da habilidade de ordenar velozmente blocos gigantes que caem do céu).