Em LEGO Worlds, existe uma criatura pequenina, quadrada e verde, cuja existência é dedicada a te importunar. Em um determinado mundo, ela estava carregando um bloco dourado, item que serve para subir seu nível de explorador. O pequeno ser é rápido demais para alcançar correndo. Foi aí que o assessor da WB Games, que acompanhava a sessão de teste, sugeriu: “por que você não abre um buraco ao redor dele?”

A ideia deu certo: usando uma ferramenta de criação de terreno, abri uma vala ao redor do pestinha e, depois que ele não tinha para onde correr, peguei o item. Essa é apenas uma das várias maneiras que o game, exercita a criatividade.

Lançado pela WB Games, detentora da licença dos jogos LEGO, Worlds é uma clara resposta a Minecraft, inspirando-se nas mesmas mecânicas de criação do game da Mojang, que, por sua vez, também é inspirado nos bloquinhos de montar de LEGO. O ciclo está completo.

Tivemos a oportunidade de jogar, em um PlayStation 4, os primeiros 40 minutos da versão para consoles de LEGO Worlds, que chega às lojas em março. No PC, o título está disponível desde 2015, por meio de um programa de acesso antecipado.

Para se diferenciar de Minecraft, entra o inconfundível tom bem-humorado dos títulos da TT Games, com os bonequinhos de LEGO sempre envolvidos em situações divertidas. Em comparação aos jogos anteriores de LEGO, a maior diferença é o posicionamento da câmera, agora atrás do jogador, e a possibilidade de afastá-la ou aproximá-la de seu boneco, tornando a visão até em primeira pessoa.

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O período que jogamos basicamente consiste na parte tutorial de LEGO Worlds, dedicado a explicar as mecânicas de construção do game por meio de diversas ferramentas adquiridas por seu avatar, um astronauta explorador de mundos.

Cada uma delas traz a tona diferentes aspectos de criação do game. Primeiro, você recebe uma arma capaz de escanear objetos, animados ou não, e “cloná-los”. Sendo assim, basta mirar em algo para ser capaz de adicioná-lo ao cenário, de galinhas a coqueiros.

Em seguida, o jogo ensina como construir um mundo: uma ferramenta molda o terreno, e outra é capaz de copiar estruturas completas, como casas e torres. No fim, é desbloqueado um modo de construção, que une a maioria destas funções. Entretanto, tudo é apresentado com interfaces intuitivas.

A ideia é criar e compartilhar seus próprios mundos com o restante da comunidade de LEGO Worlds. À semelhança de No Man’s Sky, você pode viajar pela galáxia e até mesmo visitar as criações de seus amigos, contanto que você tenha um código fornecido por eles.

O jogo também oferece multiplayer. Inicialmente, as versões de PlayStation 4 e Xbox One permitirão que apenas duas pessoas joguem juntas, mas o número deve aumentar para quatro posteriormente. No PC, já será possível criar partidas com até quatro jogadores desde o lançamento.

LEGO Worlds será lançado em 6 de março.