A Free Fire Continental Series (FFCS), campeonato que substituiu o Mundial de Free Fire devido à pandemia de Coronavírus, começa a sua fase principal amanhã! Doze equipes disputam o título de melhor das Américas, com oito brasileiros e quatro equipes latinas de olho na taça.

No final de semana passado, Cruzeiro, Flamengo B4, Santos e RED Canids garantiram suas vagas na fase de grupos ao vencer a Fase de Entrada do torneio. Agora as equipes se juntam a SS, Vivo Keyd, Team Liquid, paiN Gaming, Ignis Esports, Arctic Gaming, Team Aze e Savage Esports.

Para falar sobre o campeonato, montamos uma mesa redonda com especialistas: Bruno "LeonButcher" Pereira (Editor de Esports do The Enemy), Gabriel Reis (Jornalista especialista em Free Fire), Ana Xisdê (apresentadora da Garena) e Wanheda (Capitão da RED Canids)!

Confira o vídeo no início da matéria ou leia os principais trechos abaixo.

Imagem: Garena

Gigantes Free Fire e um novo meta que indefine a Final da FFCS - Wanheda

“Foi muito bom o Gigantes FF para absorver estratégias sobre como jogam os times do LATAM, mas de lá pra cá mudou muito o meta do jogo, entrou Kalahari, onde muitas equipes conseguem jogar melhor do que em Bermuda e Purgatório (que é o caso da RED Canids), mudou muito a dinâmica do jogo e posso dizer de coração que qualquer time pode ganhar. FFL, LBFF e Play-In foram todos disputados, as equipes chegam muito fortes, então está indefinido essa Final da FFCS pra mim”.

Ser dominante pode ou não estagnar o Brasil como região? - Ana

“É algo que pode se tornar um problema eventualmente, mas hoje eu não diria que é, porque os times brasileiros conseguem se adaptar com tudo de novo que o Free Fire entrega a eles com muita facilidade, seja arma nova, personagens e pets novos (...) as equipes brasileiras estudam e adaptam as coisas de uma forma que a gente não vê em outros lugares do mundo”. 

A competitividade no Brasil - Ana

“Não tem um time que se destaca demais e ganha tudo, a rotação (no mobile) é muito grande, então todo mundo sente a pressão. Enquanto as equipes das outras regiões do mundo olham para cá, os times brasileiros olham para si próprios porque se não tomar cuidado eventualmente podem ser rebaixados, porque quem fica nas últimas colocações (na Série A) da LBFF acaba indo para a Série B. Você tem sempre que manter-se atualizado, porque se não pode acabar se distanciando do topo”.

Imagem: Garena

Nada de favoritismo na FFCS - Wanheda

“Pra mim não tem equipe favorita, falo bastante disso porque eu penso que onde a “bolinha” da safe se fechar, tal time vai ter vantagem e isso é aleatório. Posso entrar na disputa sabendo o que todos os times vão fazer e como vão fazer, mas se por exemplo, em Bermuda, eu caio em Peak e a safe se fecha em Rim Nam Village, é muito difícil, isso pra qualquer time dentro de jogo, por melhor que ele seja, vai complicar um pouquinho e ele vai ter dificuldades. Por causa das várias situações de jogo eu acredito que não tenha um time favorito”

Ana sobre Ignis, campeã do LATAM e olho na Savage, única equipe do LATAM SUL

“Não foram excepcionais na fase regular, mas na final explodiram muito, tiveram dificuldades em Bermuda, o que no final pode ser um ponto a ser trabalhado pelos brasileiros (fizeram em duas quedas somente 19 pontos, muito pouco em comparação ao que fizeram nos outras partidas, que fizeram bastante diferença), mas o problema é: eles são muito focados no Carlos. Com 65 abates ele tem mais de 40% dos abates do time, mas ainda é um time explosivo que pode surpreender.

“Eu também fico de olho na Savage pra ser bem sincera, acho que são uma equipe bem regular. Não acredito que a regularidade vão levá-los ao topo, mas quem sabe não podem surpreender?”.