O primeiro semestre de 2022 acabou para o MIBR de Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO), após a eliminação da IEM Cologne 2022. Os recentes resultados mostraram um início frágil dos brasileiros com a nova line-up, que também se mostrou descontente consigo mesma. Pelo Twitter, membros da equipe fizeram autocríticas, mas se mostraram otimistas para o futuro.

Leia mais:

Segundo o analista do MIBR, nak, as recentes mudanças na escalação não são desculpa para o retrospecto do MIBR. Ele diz que, mesmo com peças novas, ainda esperava performance melhores do grupo. Ainda assim, apesar do momento ruim, a chama da esperança se mantém vivo para o restante do ano.

No mesmo tuíte de nak, os comentários ficaram dividos. Alguns fãs afirmaram que iriam apoiar o MIBR, independemente da situação. Por outro lado, o coro criticando a saída de WOOD7 foi grande e se mostra crescente. De acordo com um fã, esse é um dos maiores problemas dos times brasileiros: "Não aceitam que tomaram uma decisão errada".

Entre os jogadores, o discurso foi semelhante. Tuurtle disse que o elenco está "decepcionado" com os resultados, enquanto Exit classificou o fim de semestre do MIBR como "tenebroso". O próprio exit ainda adicionou que o o playerbreak será usado para "rever muitas coisas e voltar melhor".

Vale lembrar que o fim de ano, tenebroso como disse exit, não se resume só à eliminação da IEM na última colocação. A Pinnacle Cup 2022 é outro exemplo atual de competição em que o MIBR ficou em último. Outros resultados, como o penúltimo lugar da ESL Challenger Valencia 2022 e o 9º/12º da IEM Dallas, também não agradaram.

Antes de realizar mudanças na escalação, as quais implicaram na saída de WOOD7, chegada de Brnz4n para ser o novo AWP e a transferência da braçadeira de capitão para chelo, o MIBR era tido como umas equipes mais promissoras do Brasil. O fato ficou ainda mais claro durante o RMR das Américas, quando eles conquistaram a vaga no Major com um 3-0, vencendo 9z, paiN e Imperial - dois deste adversários também chegaram ao Major.

Com as trocas, o MIBR afirmou que esperava chegar em um novo patamar. Inclusive, a nova peça de apenas 18 anos de idade, não é o que tem comprometido o time. Ainda assim, em questões táticas e de decições de meio de round, os brasileiros ainda parecem dispersos e sem um plano claro e efetivo.

Como dito pelos jogadores, as férias de meio de ano estão aí e chegam em boa hora para o Made in Brazil. É o momento perfeito para arejar a cabeça, identificar erros, rever conceitos e aplicar correções e melhorias. Ainda há mais seis meses recheados de competições, inclusive com um Major dentro do Brasil, para o MIBR se redimir e entregar o que sua torcida almeja.