Retorno da série de tiro ao passado, Battlefield 1 não poderia ser mais acertado. Enquanto o gênero dos jogos de tiro em primeira pessoa investe em tecnologia e combate futurista, a Electronic Arts aposta na sujeira e violência da Primeira Guerra Mundial, o confronto mais avassalador da história da humanidade.

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Com um combate bastante variado, entre a proximidade face-a-face de uma carga de baionetas à destruição de tanques de guerra, aeroplanos e até cavalos, Battlefield 1 entrega o que promete na demo disponível durante a E3 2016, com 64 jogadores simultâneos.

O vasto mapa permite um respawn tático, já que é possível escolher a área de ressurgimento - inclusive dentro de veículos em movimento! - enquanto se analisa o que está acontecendo em cada pedaço. Joguei o do norte da França, com o vilarejo de Saint Quentin sendo feito em pedaços pela intensidade do conflito. Literalmente, já que construções eram retalhadas sob o peso da artilharia. Outros mapas prometidos por enquanto são um deserto árabe e os Alpes Suíços, além de regiões costeiras que permitem confrontos em terra, água e ar.

No amplo mapa francês, o estilo de jogo era o Conquest, com os dois exércitos buscando a supremacia em pontos estratégicos da região. Quanto mais soldados de uma facção dentro desses pontos, mais o ponteiro pendia para a vitória ou derrota.

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Um sistema de clima dinâmico promete exigir a adaptação do estilo de jogo - como, ainda não está claro, já que não experimentei algo assim na minha partida. Mas o que eu pude observar foi como a intensidade da destruição demanda um reposicionamento constante. A quantidade de fumaça gerada por explosões, que vai piorando com a passagem de tanques e outros disparos, afinal, criava uma névoa da guerra impossível de ser transposta. Correr para o outro lado e tentar dar a volta era uma alternativa viável.

O caos desincronizado de demonstrações em eventos não permite muito planejamento, assim optei pelo combate sujo de uma classe de suporte de artilharia, com uma metralhadora pesada. Sem médicos por perto, outra classe importante, não consegui experimentar uma rodada mais tática enquanto era vítima dos Scouts, com suas miras telescópicas que brilhavam nas sombras das torres galesas. A classe de Assalto simples completa as quatro disponíveis.

Também não pude observar no gameplay, mas vi no vídeo de demonstração pré-game, a novidade dos "Behemoths", maravilhas colossais da engenharia do início do século 20 que adentrarão o game. No caso, um gigantesco zepellin alemão, que se movia lento pelos céus despejando destruição nos inimigos abaixo. Tal oponente formidável exige coordenação para ser derrubado, antes que seja tarde demais. A cena em que ele mergulhava em chamas, numa infame lembrança da tragédia do Hindenburg, foi algo de épico...

Promessa de longas horas empolgantes de jogo e muita lama, sangue e fogo, o game chega às lojas em 21 de outubro de 2016 para PCs, Xbox One e PlayStation 4.

A E3 2016 é a maior feira de games do mundo e ocorre de 14 a 16 de junho em Los Angeles, nos Estados Unidos. O evento tem cobertura completa do Omelete no local, com notícias das conferências, anúncios e prévias de jogos, análises e mais.

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