Cyberpunk 2077: Phantom Liberty tem melhor personagem do jogo

Personagens marcantes existem aos montes em Cyberpunk 2077, mas a expansão Phantom Liberty nos trouxe aquela que, provavelmente, é a NPC mais bem trabalhada em todo o jogo da CD Projekt Red.

Na campanha do jogo base, V cruza o caminho de nomes como Panam, Judy, Hanako, Takeda e muitos outros. Obviamente, todos eles são personagens muito críveis e fazem com que a história seja bem mais envolvente do que os famosos bugs podem levar uma pessoa a acreditar.

Contudo, as interações com essas personalidades estão sempre associadas a como elas interferem na vida de V. Não existe muito espaço para investigar os passados delas, a não ser pelas missões com River e Judy, por exemplo, nas quais eles contam um pouco sobre quem eram e sobre os contextos em que cresceram.

Apresentação e mistério

A partir do primeiro minuto em que Songbird, ou Song So Mi, aparece, é nítido que V está lidando com alguém cujas habilidades estão muito além do que qualquer outra pessoa consegue fazer no decorrer da história.

Não há muitos motivos para confiar em Songbird a princípio, mas é fato que V testemunha alguns acontecimentos no início de Phantom Liberty que mostram quão vantajoso seria ter alguém com aquelas habilidades do nosso lado.

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Conforme jogadores avançam na história da expansão, as verdadeiras intenções de Songbird se tornam o centro de toda a trama. Aos poucos, o comportamento dessa personagem começa a parecer mais e mais suspeito, até que chega o ponto em que é obrigatória escolher entre ajudá-la ou agir ativamente contra ela.

Grandes revelações

V pode descobrir a verdade sobre a história de Songbird somente em uma das rotas da segunda metade de Phantom Liberty. No caso, se os jogadores escolhem ajudar Solomon Reed e Rosalind Myers até o final, chega um momento no qual Songbird acaba perdendo o controle, e é aí que as memórias dela nos são reveladas desde a adolescência.

Songbird chamou a atenção dos Novos Estados Unidos da América por demonstrar habilidades fora do normal desde muito nova e estar aparentemente disposta a utilizar a Barreira Negra como fonte de poder.

Depois do primeiro contato dos NEUA, feito por meio de Solomon Reed, ela se tornou uma agente extremamente capacitada e leal, chegando ao ponto de "matar" a pessoa que a havia apresentado à agência de segurança FIA, o agente Solomon Reed.

Com o tempo, a utilização da Barreira Negra como fonte de poder, motivada pelos NEUS, fez com que o corpo de Songbird se deteriorasse. Após se tornar mais máquina do que gente, como aquele chocante primeiro encontro com ela pessoalmente nos mostra, Songbird passou a procurar alternativas para fugir dos NEUA e recuperar ao menos um pouco do próprio corpo, impedindo que a deterioração continuasse.

Possibilidades de desfecho

Com toda a trama principal de Phantom Liberty voltada para Songbird, era evidente que ela receberia muito mais atenção do que outros personagens de Cyberpunk 2077. Depois de aprender o que há para ser aprendido a respeito da personagem, é possível ajudá-la a realizar um sonho ou prendê-la... Ou matá-la.

Na rota em que V se coloca ao lado de Songbird até o final, é preciso lutar contra agentes dos NEUA, incluindo o próprio Solomon Reed. Caso jogadores tenham coragem de matar o personagem de Idris Elba, Songbird, que está prestes a morrer e admite ter manipulado V, entra em um vôo espacial para a lua. Ao maior estilo Cyberpunk: Mercenários, nos despedimos da personagem de Phantom Liberty, que, provavelmente, morre ou no caminho para a lua ou ao chegar lá.

Já na rota em que V ajuda os NEUA até o final, Songbird perde o controle completamente e começa a atacar tudo e todos, incluindo V. Ao superar os desfios que a trilha-rede mais talentosa do jogo nos impõe, temos de escolher entre atender o último pedido dela (matá-la) ou obedecer os NEUA e esperar até que Reed chegue para prendê-la.

Songbird é a alma de uma expansão que, nitidamente, tornou o jogo muito melhor. Se você gosta de Cyberpunk 2077 pela história e pelas decisões que precisamos tomar em cada missão, Phantom Liberty com certeza lhe cativou.

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