O clássico fliperama que promoveu as estreias de Donkey Kong e Mario (na época ainda chamado de Jumpman) ganhou uma versão turbinada no portátil com dezenas de fases inéditas e novos cenários pela cidade.

Donkey Kong Country impressionou no Super Nintendo com seus gráficos tridimensionais e o espanto foi ainda maior quando Rare e Nintendo conseguiram transportar boa parte dessa magia para o pequeno console 8-bits.

Tetris não foi o único puzzle de respeito que encontrou casa no Game Boy: Mario aprendeu o ofício da medicina para combater bactérias neste clássico quebra-cabeça.

Na falta de pilotos oficiais das pistas, o game de corrida de F-1 do Game Boy promoveu aparições especiais de figuras famosas da biblioteca da Nintendo.

Com o sucesso da série de RPGs no Nintendinho não demorou para aparecer no outro 8-bits de sucesso da empresa. No entanto, FF Adventure foi ponto de partida para outra marca de sucesso da Square que brilhou ainda mais anos depois no SNES: a franquia Mana.

O pequeno aparelho foi casa também de alguns experimentos inusitados e engraçados da Nintendo, como a Game Boy Camera. Com ela era possível jogar minigames e fazer selfies com filtros e rabiscos muitos anos antes de aparecerem os smartphones.

Poderia um vilão estrear sua própria série de aventuras? A Capcom provou que sim com Gargoyle's Quest, que levou um monstro de Ghosts 'n Goblins ao estrelato em um excelente jogo de ação e aventura.

Tem algo de fascinante na tarefa idílica de cuidar de uma fazendinha virtual. Isso é verdade até hoje com Stardew Valley, foi com o clássico Harvest Moon no SNES e não poderia ser diferente com a versão portátil do GB.

Com jogabilidade 2D ao estilo Legend of Zelda, o agente secreto britânico estrela uma excelente aventura com toques de RPG neste cartucho raramente lembrado do pequenino 8-bits.

Sequência de um jogo de Famicom lançado apenas no Japão, o simpático Kid Dracula confere um estilo mais amigável ao mundo sombrio de Castlevania.

Sucesso no Nintendinho, o anjinho Pit ganhou nova aventura no Game Boy em uma produção que recriou bem o espírito do primeiro jogo.

Nasce uma estrela! Melhor dizendo... uma bolinha rosa! O mascote criado por Masahiro Sakurai (que anos depois criou a série Smash Bros.) veio para oferecer aventuras encantadoras e fáceis de aprender os controles.

Maior e melhor, Dream Land 2 desafiou os limites do Game Boy com uma aventura ainda mais detalhada para o intrépido Kirby.

De roteiro um tanto quanto surreal, declaradamente inspirado no seriado Twin Peaks, o envolvente Link's Awakening oferece na palma da mão uma jornada carismática com todos os elementos clássicos de um bom Zelda.

Todo portátil que se preze tem que contar com um bom acervo de quebra-cabeças e Mario's Picross ajuda a trazer essa diversidade saudável. Até hoje a Nintendo investe em puzzles do tipo para seus consoles portáteis.

Por essa poucos esperavam: a complexa exploração de Metroid encolheu e encontrou lar no Game Boy para sua continuação, que apostou em personagens grandes na tela para empolgar. Em 2017 ganhou um excelente remake no Nintendo 3DS.

Um conjunto de clássicos que se tornou sinônimo de Game Boy e videogame portátil. Os primeiros jogos de Pokémon apresentaram caracterísicas únicas capazes de serem exploradas apenas no pequeno 8-bits da Nintendo, como o uso do cabo Link para trocar criaturas.

Maior, melhor, mais bonito, misterioso e complexo. Os episódios Gold e Silver refinaram tudo o que os primeiros games trouxeram de bom e apresentaram um irresistível conjunto de novidades que fazem desta geração a favorita de muitos até hoje.

A exemplo de Donkey Kong, que ganhou um remake parrudo no Game Boy, o mesmo aconteceu com a primeira epopéia dos irmãos Mario no Reino dos Cogumelos. Dentre as novidades, esta versão de Super Mario Bros. ganhou um modo com diversos desafios para encarar.

Todo videogame da Nintendo precisa de uma aventura do Super Mario para chamar de sua e isso aconteceu com o Game Boy em Mario Land, uma exótica produção que apresentou a princesa Daisy, novos mundos para explorar e até veículos para o encanador bigodudo usar, como um submarino e um avião.

Na sequência de Mario Land o que se viu foi um estilo visual mais próximo de Super Mario Bros. 3 e até Mario World. O cartucho foi palco também para a estreia marcante do vilão Wario.

Sai pra lá, Super Mario! O inesperado (e fedido!) herói do terceiro título da série Land é ninguém menos que o próprio Wario. O jogo muda bastante a dinâmica em relação aos games do Mario, focando mais em exploração tranquila do que em desafios e inimigos para serem vencidos pelo caminho.

Quem viveu o início dos anos 90 deve lembrar da onipresença das Tartarugas Ninja na cultura pop e nos videogames. O Game Boy ganhou um bom jogo de ação com os heróis em  Fall Of The Foot Clan.

Poucos jogos esportivos poderiam funcionar tão bem com as limitações do Game Boy como o bom e velho tênis. O game fez parte do início de vida do portátil e foi também boa demonstração das capacidades do cabo Link.

Poucas duplas fizeram tanto sucesso no mundo dos jogos eletrônicos como a viciante combinação do quebra-cabeça Tetris com a portabilidade do Game Boy. A própria história de desenvolvimento desta versão do game é uma saga digna de blockbusters de Hollywood, envolvendo blefes perigosos, negociações com a União Soviética e mais. O importante é que tudo deu certo e os números do sucesso falam por si: Tetris é o jogo mais vendido do Game Boy, com mais de 30 milhões de cartuchos vendidos.

Exclusiva do Game Boy Color, esta versão de Daikatana traz um estilo diferente do game original - um jogo de tiro e RPG com história de desenvolvimento pra lá de complicada - a pedido do próprio criador, John Romero (isso, um dos criadores de Doom). O resultado é um jogo de ação decente inspirado nos clássicos episódios 2D de Zelda.

Em parceria com a Capcom, a Nintendo lançou estes dois episódios de Legend of Zelda para o Game Boy Color. As histórias se complementam e, quando jogadas em sequência, permitem ver o final verdadeiro desta grande aventura dupla de Link.

Produção da Konami para o Game Boy Color, Ghost Babel traduz de forma impressionante a complexa jogabilidade do Metal Gear Solid de PS1 para as limitações do portátil.

Dentre os muitos derivados de Pokémon, a versão Pinball chama atenção pela maneira competente com que recria o estilo de jogo das mesas eletrônicas e também por incorporar mecânicas de captura de monstrinhos a isso tudo.

Lançado pela Capcom para o Game Boy Color já depois até da chegada do Game Boy Advance, Shantae é uma excelente aventura 2D que acabou passando batida por muitas pessoas. Felizmente, o estúdio WayForward não desistiu da personagem e conseguiu trazê-la de volta em ótimas e divertidas produções anos depois.