Desde o lançamento de God of War para PS4 em 2018 e, posteriormente, de detalhes e trailers sobre Ragnarok — novo jogo da franquia — uma das teorias mais fortes sobre o rumo da história é a da morte de Kratos, adorado personagem e rosto da série.

Aqui, o The Enemy reuniu não apenas teorias, mas também os principais indícios que apontam para o fim do querido deus da guerra, ou, pelo menos, a conclusão da história no panteão nórdico, como já havia sido confirmado pelos produtores.

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Profecias de Faye

Já no game de 2018, diversos indícios sobre o rumo da história do deus da guerra e suas correspondências com a mitologia nórdica podem ser encontrados. Especificamente, muito é mostrado no salão de profecias em Jötunheim, repleto de esculturas feitas por Faye, esposa de Kratos e mãe de Atreus no jogo.

No caminho para entregar as cinzas da mãe “na montanha mais alta dos nove reinos”, o jogador passa por uma sala na qual muito é descoberto sobre Faye, como o fato de ela ser uma gigante, o poder dela de profetização e a verdadeira identidade de Atreus, por exemplo.

Dentre todas essas revelações, a que mais chama atenção para o assunto em questão aqui é uma das últimas, vista apenas por Kratos. Escondida sob pedaços de tapeçaria está uma imagem de Atreus segurando um corpo morto que, pelas circunstâncias, parece ser o do pai.

Mesmo sem ler runas com tanto primor durante o jogo, Kratos parece entender o significado da imagem, ao menos é o que dá a entender o diálogo entre os dois. Atreus pede para o jogador continuar avançando, pois “estão perto do fim”. O deus da guerra responde prontamente “sim… sim, nós estamos”.

Nada confirma que o corpo em questão é o de Kratos nem as circunstâncias do ocorrido, porém, a tradução das runas feita pelo autor de fantasia J. L. Hilton entregam mais detalhes interessantes: “morte”, “pai”, “lamento”, “traição”.

Tyr vai trair Kratos em God of War Ragnarok

Os pontos citados acima, e as profecias de Faye, provavelmente, estabelecem a conexão com o próximo jogo de Kratos no panteão nórdico. Mais especificamente, sobre a participação de um personagem importante: Tyr.

De acordo com a história e pelo que foi contado por Mimir durante o primeiro jogo, por tentar ajudar gigantes, Tyr foi contra os deuses Aesir — ou seja, Odin e companhia.

Por isso, o deus foi levado ao aprisionamento eterno (com o Pai dos Deuses fazendo todos os nove reinos acreditarem, inclusive, na morte do deus da guerra nórdico).

Porém, alguns detalhes chamam atenção na presença de Tyr no jogo. Especialmente, na forma como ele foi apresentado. Diferente de Mimir, Tyr não parece ser difícil de resgatar. Além disso, ele não teve os olhos de cristais de Bifrost retirados.

Ao perguntar se o deus da guerra nórdico o acompanhará na jornada, Kratos crava, logo no primeiro trailer de God of War: Ragnarok, que Tyr pode criar relações com o jogador e, óbvio, com outros personagens, inclusive Atreus.

Tyr é apresentado como um ser capaz de viajar por diferentes panteões. Por mais forte que seja, ele parece ser contra conflitos — e isso é algo que acompanha Kratos não importa onde ele esteja —, a não ser em casos extremos.

Assim sendo, não seria surpresa a história de God of War: Ragnarok contar com uma traição por parte de Tyr. Ainda mais quando ele descobrir que o próprio irmão, Thor, está caçando Kratos para vingar a morte de outro irmão dele, Baldur.

Desta forma, o corpo sobre o qual lamenta Atreus na profecia de Faye pode ser também o de Tyr, já que Kratos pode derrotá-lo em uma batalha. Seja o caso qual for, o acontecimento trágico pode ser também o que desencadeia o Ragnarok, diretamente relacionado ao deus Loki, verdadeira identidade de Atreus na história.

Enfim, teorias são o máximo que os fãs podem tirar de God of War: Ragnarok, que não ganha novidades desde setembro de 2021 e ainda tem o lançamento programado para 2022.