Rumores bem fortes indicam que um novo Paper Mario deve sair para o Switch ainda em 2020. Mas não basta ser qualquer Paper Mario - para realmente capturar novamente a atenção dos fãs da série das antigas, o game precisa recuperar o legado deixado para trás em The Thousand-Year Door, no GameCube.

Nada mais de RPGs em que batalhas são meros obstáculos; a desenvolvedora Intelligent Systems já tentou mudar a fórmula da série de maneira dramática em três ocasiões, e todas fracassaram. O verdadeiro potencial da marca mora em suas origens.

O desenvolvimento de Pikmin 4 está "muito perto de ser concluído".

Foi o que disse Shigeru Miyamoto em uma entrevista realizada... em junho de 2017. Cadê Pikmin 4, Nintendo?

O mundo das pequenas criaturas floridas é único na indústria dos games. Trata-se de um jogo de estratégia perfeito para controles, que encontra maneiras cruéis de fazer com que você se importe com cada um dos 'soldadinhos' sob seu comando. A série transborda criatividade, e é evidente que o próprio Miyamoto quer que ela retorne.

Ainda que Shigeru Miyamoto tenha sido bem enfático em afirmar que a Nintendo não estava interessada em lançar um novo F-Zero pela falta de novas ideias, é impossível não desejar o retorno das corridas alucinantes de Captain Falcon e companhia.

Não são apenas os fãs da franquia que estão carentes, como também fãs do gênero como um todo - afinal, o estúdio que cuidava da concorrente WipEout fechou as portas.

O mundo precisa de corridas futuristas intensamente violentas.

Por onde passa, a série WarioWare encontra maneiras esquisitas de surpreender e divertir.

Nascida no Game Boy Advance, a série de 'microgrames' estrelados por Wario e seus amigos sempre utiliza as peculiaridades dos sistemas da Nintendo a seu favor - no DS, a graça era a tela sensível ao toque; no Wii, os controles por moviemento. O Switch tem os dois, e mais um monte de funções 'ocultas' (como o rumble HD) que certamente renderiam microgames muito criativos.

A outra paixão de Masahiro Sakurai, o pai de Super Smash Bros., Kid Icarus fez milagre no Nintendo 3DS com um jogo que claramente estava preso em uma plataforma que limitava seu verdadeiro potencial.

Um novo game de ação nos moldes de Kid Icarus: Uprising - ou até mesmo uma mera conversão em alta definição do original - teria uma oportunidade muito melhor de atrair os olhares do público no Switch.

O show tem que continuar: Rhythm Heaven é tão carismático que rende memes até os dias atuais, mesmo cinco anos após o lançamento do capítulo mais recente da série.

Ninguém faz minigames rítmicos tão bem quanto esta peculiar série da Nintendo, que não tem medo de adentrar o território das esquisitices para cumprir sua missão. E a fórmula funcionaria muito bem no Switch - um videogame que, de fábrica, permitiria que dois jogadores cooperassem ou competissem nas atividades com um Joycon cada.

Fox McCloud, Falco, Slippy, Peppy e o resto dos animais falantes de Star Fox já foram colocados na geladeira tempo o suficiente como punição por Star Fox Zero. Está na hora de chamá-los de volta à ação.

No Wii U, a série tropeçou ao se apoiar em um sistema de controles esquisito e mal pensado que simplesmente não funcionava direito. No Switch, não existe o mesmo risco - e o sistema carece de shooters no estilo do clássico Star Fox 64.

Dos mesmos criadores de Shining Force, Golden Sun conquistou muitos fãs no Game Boy Advance, mas desapareceu dos radares da Nintendo após um fraco terceiro capítulo no Nintendo DS.

Situado em um mundo fantástico onde os elementos tomam a forma de pequenos espíritos chamados Djinn, o jogo tem uma mitologia única que, com uma eventual versão para o Switch, serviria como um ótimo complemento para a ficção científica de Xenoblade Chronicles, a outra grande série de RPGs da Nintendo.

Uma das mais criativas e ignoradas franquias guardadas no armário da Nintendo, Chibi-Robo merece uma nova chance para conquistar o mundo.

Nos games da série, o jogador controla um minúsculo robô faz-tudo que deve resolver os problemas que os humanos são preguiçosos demais para enfrentar. Ele mistura aventura e quebra-cabeças em uma perspectiva incomum: a de um mundo realista, mas visto sob os olhos de uma criatura da altura de um rodapé de porta.

Com mais de 24 milhões de unidades vendidas, Nintendogs é a segunda maior franquia da Nintendo que ainda não tem presença no Switch (com exceção da linha Wii Sports).

Já passou da hora dos cachorrinhos digitais mais amados do mundo retornarem. Afinal, o Switch pode não apenas gerar as interações com os bichinhos em alta definição, como também permitir ao jogador levar o game consigo para onde for, como acontecia nos tempos do DS.