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NFTs são “inimigos do mercado de games”, diz diretor de Relic Hunters

Em painel do BIG Festival, Mark Venturelli expôs os problemas do chamado “blockchain gaming”

Por Helena Nogueira 11.07.2022 17H55

O uso de NFTs na indústria de games foi tema de debate no BIG Festival 2022. Durante a feira, Mark Venturelli, CEO da Rogue Snail e diretor criativo de Relic Hunters: Rebels, jogo mobile brasileiro disponível na Netflix, realizou um painel expondo os problemas e ameaças oferecidas pelo chamado “blockchain gaming”, defendendo que é o “inimigo do mercado de games”. 

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Com uma publicação no Twitter, Venturelli disponibilizou um link com o painel completo e agradeceu a organização do BIG pela oportunidade de debater sobre o assunto. Em um tuíte seguinte, o diretor reiterou sua crítica: “O BIG é o maior evento que temos na comunidade brasileira. São um recurso nosso, e não o inimigo. O inimigo é o ‘blockchain gaming’, que tenta comprar relevância e infiltrar nossa indústria”.

Desde a popularização dos NFTs em 2021, a sua aplicação no mercado de games tem sido questionada por membros da indústria e pelo público. Em fevereiro, a Platinum Games criticou abertamente a Konami por adotar os NFTs, dizendo que “não têm qualquer benefício para os usuários atualmente.”

Também este ano, Gabe Newell, co-fundador da Valve, baniu o uso de tecnologia blockchain no Steam por um número “descontrolado” de fraudes. Na época, o executivo pontuou que é importante ver a tecnologia NFT e usuários mal intencionados como coisas separadas, mas argumentou que o potencial de atitudes ruins pesa mais do que o de possíveis experiências positivas.