A Riot Games anunciou nesta terça-feira (23) que investirá mais no cenário feminino de VALORANT através do Game Changers. O circuito feminino, que faz parte do VALORANT Champions Tour (VCT), contará com 10 campeonatos independentes e dois oficiais, contando com uma premiação total de R$ 460 mil. O objetivo da desenvolvedora é incluir ainda mais as mulheres no competitivo de VALORANT, que tem recebido cada vez mais talentos femininos.

O programa VCT Game Changers será realizado no Brasil em duas edições ao longo de todo o ano de 2021 por meio de apoio a torneios independentes e através de uma competição própria, composta por duas séries.

Serão R$ 10 mil de incentivos mensais às competições independentes, R$ 20 mil para cada Qualificatória Aberta e R$ 100 mil para cada evento principal do Game Changers Series. No total, serão distribuídos R$ 460 mil em premiações para incentivar o cenário competitivo, além de investimentos de produção e conteúdo pela Riot Games durante todo o ano.

Começando já em março, cada edição contará com um quatro qualificatórios abertos, que terão suas datas divulgadas em breve. Todas as fases qualificatórias serão chanceladas pela Gamers Club, parceira da Riot Games desde o início do cenário competitivo de VALORANT no Brasil. 

"Competir em jogos sendo uma mulher não é tarefa fácil, muitas vezes resultando em uma desvantagem competitiva real", comenta Anna Donlon, Produtora Executiva de VALORANT.

"Embora já estejamos cuidando desse problema dentro do jogo com melhorias no chat, nas comunicações por voz e na mitigação de problemas causados por pessoas inconvenientes, também sabemos que há espaço para darmos outro passo na parte dos Esports.”

O programa também apoiará 10 campeonatos independentes, exclusivamente voltados a equipes femininas, que tenham seus projetos aprovados pela Riot Games. Ou seja: no total, teremos 20 competições dedicadas às mulheres em VALORANT no Brasil apenas neste ano.

"Nós, dos Esports de VALORANT, estamos nos dedicando para construir um ambiente competitivo inclusivo e criar oportunidades seguras para que mulheres possam competir sem medo de sofrer assédio relacionado à identidade ou gênero”, pontuou Whalen Rozelle, Diretor Sênior de Esports da Riot Games.