Turner "Tfue" Tenney, um dos streamers mais populares na comunidade de Fortnite, está processando a FaZe Clan, organização que representa, por contrato abusivo e por restringir suas oportunidades de negócio.

De acordo com o processo, Tfue não poderia participar de nenhuma ação comercial que não tivesse o envolvimento da FaZe. Além disso, a organização possui direito a 80% de todos os seus lucros com patrocínios; para aparições, a "taxa" é de 50%.

O processo ainda menciona as leis trabalhistas da Califórnia, mais especificamente, o Ato de Agências de Talento. Essa regulamentação obriga um licenciamento para organizações que utilizam o talento artístico de seus empregados. Atualmente, a FaZe não está licenciada.

"Não somente a FaZe Clan tira vantagem desses jovens artistas, ela também compromete sua saúde, segurança e bem-estar em violação ao Ato de Agências de Talento", afirma o processo, indicando consequências ainda mais abrangentes para a organizações.

Para piorar ainda mais a situação, o processo acusa a FaZe de pressionar Tfue a realizar "manobras perigosas". O streamer afirma que foi atingido por um carro enquanto andava de skate para um vídeo, e também sofreu "desfiguração permanente" em seu braço após machucá-lo em outro vídeo.

Ainda não há uma resposta oficial da FaZe. Entretanto, Ricky Banks, chefe de operações da organização, afirmou em seu Twitter que nunca recolheu 80% da premiação de qualquer um de seus jogadores:

Tfue é um dos classificados para as finais da Copa do Mundo de Fortnite, que acontecem em julho, em Nova York. Ainda não se sabe se ele representará a FaZe Clan ou qualquer outra organização durante a competição.