
Overwatch: jogadora profissional deixa time após abuso por parte da comunidade
Fãs do game duvidavam de que Ellie era realmente uma mulher
Ellie, jogadora que havia sido contratada pela Second Wind, equipe da Overwatch Contenders, resignou do seu cargo após uma série de abusos e ameaças sofridas na internet.
A jogadora optava por não revelar seu rosto e nem seu verdadeiro nome, algo que é permitido pelas regras da Overwatch Contenders, mas a comunidade seguia questionando a garota sobre sua real identidade, muitas vezes questionando, sem nenhum embasamento, se Ellie realmente é uma mulher.
No Discord, vários usuários afirmaram que estavam tentando descobrir informações pessoais da jogadoras - prática denominada doxxing. Um dos usuários, que acabou banido, afirmou que a atitude não tinha intenções maliciosas: “apenas para descobrir as coisas”.
Tentando provar que realmente é uma mulher, Ellie fez uma stream de Overwatch com outros jogadores profissionais. Infelizmente, nem isso foi suficiente para os críticos: Daniel “Dafran” Francesca, jogador da Overwatch League, criou uma teoria: ele acredita que a garota que estava na stream era apenas uma distração, e outra pessoa estava jogando em sua conta.
Depois de tantas acusações, Ellie se despediu da Second Wind e postou apenas “Desculpa” em seu Twitter. Justin Hughes, dono da equipe, se estendeu um pouco mais: “Pedindo que um jogador corresponda às expectativas e tenha de questionar sua própria segurança, parece que a comunidade de Overwatch não está pronta para enxergar um jogador apenas como jogador”.
Ele finaliza, afirmando que a Second Wind queria um jogador, mas parece que o público gostaria de algo a mais.