O Brasil será representado pela Team Liquid no VALORANT Game Changers Championship 2023, o mundial inclusivo do FPS da Riot Games. Em conversa exclusiva com o The Enemy, bizerra contou bastante sobre a preparação para o campeonato, além da expectativa para o primeiro duelo, contra a G2, que acontece no dia 1º de novembro.

Começamos a conversa com a preparação para o último desafio da temporada, que teve um bootcamp na Holanda. bizerra explica como essa experiência foi diferente do último bootcamp, realizado antes do Series 2 do Game Changers brasileiro:

"Acho que foi um bootcamp melhor, porque o primeiro era novidade pra muita gente; pra mim, pra isaa e pra Joojina. Fomos meio prestando atenção em tudo, era a Holanda, a primeira viagem internacional minha, então era toda a expectativa do lugar em si. Sinto que agora a gente foi mais focada em aproveitar o bootcamp", diz a jogadora.

"A gente não tava se pesando tanto como time, sabe? Estávamos fazendo nossas coisas todas certinhas, mas estávamos com tempo pra gente e pro time. Foi muito importante pra gente se reconectar, restaurar essa energia, restaurar nossos táticos e jogar os mapas do jeito que sabemos jogar", complementou.

Ainda assim, mesmo com a energia renovada no bootcamp, ela reconhece que o tempo desde o último campeonato — já se passaram mais de 50 dias desde o título do Game Changers — pode ser um fator e deixar a Liquid "fria" na estreia do mundial.

"Eu assumo que realmente faz diferença essa questão de renovar a energia, você nunca vai conseguir renovar a energia igual no dia do campeonato. Você pode até tentar, mas nunca vai ser igual ao campeonato", analisou.

Estreia pesada

g2 mimi game changers
Foto: Michal Konkol/Riot Games

Mesmo com esse tempo inativo, bizerra acredita em uma boa estreia contra a G2. As atuais campeãs se despediram de Mary e juliano entre um mundial e outro, e isso certamente faz grande diferença para o time europeu.

"A gente treinou contra elas no bootcamp. Eu acredito que não vai dar susto na gente essa G2, só que a gente vai tratar todos os times da mesma forma. Por mais que elas tenham dado uma caída com a saída da Mary, que acredito que foi muito impactante, acho que vai ser um jogo em que vamos botar nosso ritmo e fazer nossa parte, mas não tem como falar que algum jogo vai ser fácil ou não", dissecou bizerra.

Ela ainda conta sobre a experiência de daiki e bstrdd, que enfrentaram a G2 no último mundial:

"Elas falaram que não é um jogo difícil, [a derrota] foi mais demérito [da Liquid], mas acredito que vai ser um jogo tranquilo pra gente em questão de time", garantiu.

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Team Liquid e G2 jogam na Arena CBLOL, em São Paulo, às 14h da próxima terça-feira, dia 28 de novembro. O Game Changers Championship vai até o dia 3 de dezembro, quando acontece a grande final. Saiba tudo sobre o campeonato.


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