Com quase sete anos de história, Counter-Strike: Global Offensive já tem algumas boas histórias pra contar. Desde a icônica molotov de Jaryd “summit1g” Lazar até o recente erro de Marcelo "coldzera" David na Vertigo, o jogo possui algumas bizarrices e curiosidades cometidas por profissionais.

The Enemy selecionou nove dos mais engraçados e icônicos. Confira:

Summit1g

Às vezes, um jogador pode virar referência pelos motivos errados. Jaryd “summit1g” Lazar é um dos maiores exemplos: em um round decisivo contra a CLG, summit1g pôde vencer o jogo após abater seu último adversário, liberando o caminho para defusar a bomba. Entretanto, ele passou de raspão por sua própria molotov, matando seu próprio personagem e permitindo a virada da CLG. Até hoje, quando um jogador comete erro parecido, o chat da Twitch é lotado com “1g”, em referência a summit.

FalleN erra e conserta contra a Na'Vi

Em uma das jogadas mais icônicas de sua carreira, FalleN conseguiu superar 4 jogadores da Na’Vi por conta própria. Mesmo sendo eliminado ao final do round, ele conseguiu gastar tempo o suficiente para a bomba explodir, em um round crucial para que a Luminosity continuasse viva naquele mapa.

O que poucos lembram, entretanto, é o começo desse lance, onde Fallen acerta um belíssimo tiro em Lincoln “fnx” Lau, seu companheiro de equipe.

Olofboost

Controverso, o Olofboost aconteceu na DreamHack Winter de 2014, quando a fnatic estava perdendo para a LDLC de 13 a 3. Desesperados, os suecos recorreram a uma jogada que não era ilegal, mas gerou bastante polêmica: Olof “olofmeister” Kajbjer fez um “pezinho” onde seu companheiro se apoiava em um pixel inexistente. A jogada, então desconhecida, ajudou a fnatic a vencer o jogo, mas com um preço cruel: a repercussão negativa fez com que a equipe desistisse do torneio. A Valve já corrigiu o erro com certa dose de humor, inserindo uma placa no mapa, pedindo que os jogadores não subam ali.

Fogo amigo na Astralis

Até mesmo os “robôs” da Astralis cometem erros: em 2018, quando o time já despontava como um dos grandes no cenário, Nikolai “device” Reedtz brincava com sua faca e, sem querer, eliminou o companheiro Peter “dupreeh” Rasmussen. No fim das contas, o fogo amigo não impediu que a Astralis vencesse a partida por dois mapas a zero.

Coldzera cai na Vertigo

Com a adição da Vertigo à campanha ativa, tornou-se bastante comum ver alguns jogadores caindo do mapa - um arranha céu em construção - e se auto-eliminando. Ironicamente, isso aconteceu também com Marcelo “coldzera” David, brasileiro que já foi o melhor do mundo duas vezes, mas não estava imune às alturas do mapa.

EliGE "esquece" a arma

Caso você seja versado nos eSports, provavelmente já ouviu o termo “tiltado”, onde o jogador sente a pressão da partida e comete erros inexplicáveis. Foi o caso de Jonathan “EliGE” Jablonowski, em duelo contra a Virtus.Pro em 2016 - exatamente aos 14:50 do vídeo acima. Presenciando o que viria a ser uma grande virada da VP, EliGE “esqueceu” de pegar um rifle de assalto deixado em sua base, e se contentou apenas com a USP-S, pistola padrão dos contra-terroristas. O round terminou com vitória da VP, que ganhou o jogo por 16x10.

Bug do pulo

No Major da Cracóvia em 2017, a BIG conseguiu avançar às semifinais abusando de um bug: ao pular e agachar simultaneamente, era possível ver por cima de paredes e outros objetos; nada incomum, mas o time adversário não conseguia ver seu personagem pulando, criando uma grande desvantagem. A Valve autorizou o uso do bug durante o torneio, mas logo fez uma correção que o eliminava.

Mesmo com o bug, a BIG não foi páreo para os brasileiros da Immortals, que conseguiram chegar à final daquele torneio.

4 AWPs

Por ser uma das armas mais caras do jogo, é difícil ver um time usar mais de duas AWPs no mesmo round. Em 2015, a fnatic brincou com essa convenção, comprando quatro snipers contra a EnvyUs. Os quatro atiradores de elite se posicionaram na região do meio da Dust 2, eliminando rapidamente um dos jogadores da EnvyUs e permitindo uma vitória bastante caótica naquele round.

Bug da Smoke

O brasileiro Epitácio “TACO” de Melo protagonizou uma discussão generalizada no Twitter quando atacou o chamado “bug da smoke” - antes da fumaça se dissipar, era possível ver um inimigo por meio do radar. Jogadores de todo o cenário internacional se envolveram na discussão, recheada de ataques diretos a alguns players. A Valve corrigiu o problema, que já existia há muito tempo, quase que imediatamente após a discussão, encerrando qualquer reclamação de TACO e outros jogadores.