A Riot Games divulgou nesta terça-feira (16) o resultado das investigações sobre uma acusação de assédio do CEO da empresa, Nicolo Laurent. De acordo com o Comitê Especial que analisou o caso, não há provas conclusivas que suportem a acusação, portanto Laurent não deve sofrer nenhuma sanção. 

“Concluímos que não há provas de que Laurent assediou, discriminou ou retaliou a vítima. [...] Neste caso, simplesmente não encontramos nenhuma evidência que justifique qualquer sanção contra Laurent. [...] Se qualquer nova evidência de conduta inapropriada de Laurent surgir, gostaríamos de pedir para a Riot reabrir as investigações sem hesitar e sem preconceitos. Como está, sem nenhuma nova evidência com credibilidade, consideramos a investigação fechada”, afirma a nota oficial da Riot.

Esse Comitê Especial, formado por membros do alto conselho da Riot que não são co-fundadores, contratou uma empresa de advocacia externa para investigar o caso. Laurent foi acusado de assédio sexual e moral por sua antiga assistente, Sharon O’Donnell.

Além do parecer do Comitê, a publicação oficial no site da Riot conta com uma mensagem da própria empresa e um email de Laurent, que falou pela primeira vez desde as acusações. “Minhas palavras como CEO pesam, e responder às acusações poderia ter impactado as investigações antes que o Comitê chegasse a sua conclusão”, disse o CEO.

“As acusações de assédio, discriminação e retaliação envolvendo a minha pessoa não são verdade. Nada desta natureza ou remotamente perto disso aconteceu antes”, acrescentou. Nicolo continuou realizando suas funções ao comando da Riot enquanto as investigações ocorreram.

O Comitê Especial foi formado em 2018 para “vigiar o progresso da companhia em diversidade e inclusão. Para investigações específicas envolvendo o comportamento dos executivos maiores da Riot”. Na época, a Riot recebeu acusações em massa sobre o comportamento de seus executivos de alto escalão - resultando em ações coletivas e funcionários sendo obrigados por contrato a mover os casos para a arbitragem privada.

Segundo o Launcher, braço especializado em games do The Washington Post, a decisão do Comitê e a mensagem de Laurent surgem no mesmo dia em que a Riot oficializou um pedido para acelerar o processo de levar o caso para a arbitragem privada.

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League of Legends
  • Publicadora

    Riot Games, Tencent Holdings Limited, Garena

  • Desenvolvedora

    Riot Games

  • Censura

    12 anos

  • Gênero