O CBLOL está de volta, com direito a presencial e tudo. O último sábado (11) ficou marcado na mente dos presentes nos estúdios da Riot Games, em São Paulo, naquele clima saudável de reencontro e novidades. Como sempre, quem mais aproveitou e inclusive deu um show à parte foi a torcida, apaixonada pelo League of Legends. Para entender melhor todos esses sentimentos envolvidos, o The Enemy conversou com parte do público que estava lá.

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Tainá Rezende é fã da paiN e fez um caminho reverso da maioria. Ela começou a acompanhar o competitivo em 2019, mas jogar, de fato, apenas em 2020, durante a pandemia. Sobre o evento, ela conta que se surpreendeu com literalmente tudo o que viu por lá.

"É muito diferente de acompanhar de casa em um computador, aqui a energia e o ambiente são diferenciados e não é como achei que seria", pontuou. "Pensei que seria apenas o jogo, mas tem coisas para comprar, alguns mostruários legais da história do competitivo e tudo mais".

Apesar de tudo o que tinha para fazer por lá, como boa fã dos tradicionais, seu principal objetivo estava claro: "Quero muito assistir o dyNquedo", cravou Tainá. "A paiN tem uma história grande com mid laners, e acho que ele encaixa perfeitamente na equipe que temos hoje. Conseguiram trazer um entrosamento que não víamos antes", completou.

Ian Pena e Victor Watanabe tiveram um discurso semelhante ao de Tainá. Ian Joga desde 2013 e acompanha o competitivo há dois anos - desde que seu amigo (Betão) começou a jogar profissionalmente. O rapaz concordou que assistir de casa e no estúdio é incomparável.

"Desde que comecei a acompanhar [o competitivo] não tinha público, então eu estava ansioso para vir em um evento e sentir a energia das partidas e da torcida. Nunca fui muito de acompanhar o competitivo e faz até pouco tempo que vejo, mas estar aqui é realmente uma diferença gigantesca".

Victor por outro lado, também achou incrível ter muito mais para se fazer por lá, além do principal que é assistir aos jogos: "Fiquei perdido com tanta coisa pra ver e fazer. Consegui tirar foto com o micaO e com a Rafa Tomasi, vi o Schaeppi e o Nappon… A ansiedade e o trabalho de todos nos bastidores são coisas que de casa não se consegue ver. Mas a minha ansiedade mesmo é para ver o TitaN jogando. Quero gritaria e sangue!", disse animado.

Foto: CBLOL/Riot Games

Caique Bento, o "M4gic", é talvez o maior veterano que bateu um papo com o The Enemy. Ele joga LoL desde 2013 e acompanha o cenário desde 2017, sempre torcendo para a RED Canids. Inclusive, já acompanhou alguns eventos, como a Escalada da CNB vs PRG e Escalada 2018 RED vs Keyd. Desta vez, ele conseguiu ponderar sobre as diferentes etapas da competição.

"Sempre falei que esse tempo todo sem eventos de LoL dava uma saudade grande. Por aqui senti que os Playoffs são diferentes, pois os jogadores estão mais tensos e tem uma pressão maior. Agoar na Fase de grupos é mais leve, por mais que seja uma estreia contra a paiN."

Segundo Caique, sua torcida para a Matilha não é à toa. Ele acredita que somente RED e a rival paiN possuem um "algo a mais", que cativa os fãs.

"Eu Gosto de todos os jogadores, mas o que estou mais ansioso pra ver é o TitaN. Continuei torcendo para RED mesmo na fase difícil, porque quando comecei consegui conversar com o Felipe Corradini e ele me tratou super bem. Acho que a RED e a paiN são as organizações que tratam melhor os torcedores e tem uma proximidade grande com eles, o que é um grande diferencial. Realmente me apaixonei pela organização de um modo geral", explicou.

Em contrapartida às experiências e até à torcida de M4gic, Marcelo Rigotti e Lívia Souza compartilham a paixão pela paiN Gaming, ao mesmo tempo em que descobriram um novo mundo no primeiro presencial de suas vidas.

"O Coração está explodindo. É muita emoção, ainda mais pela primeira partida ser paiN contra RED, que pode ser uma revanche. Quero muito assistir o dyNquedo jogando!", comentou Marcelo.

"Em casa já é emocionante, mas aqui vendo todos os jogadores e as torcidas é muita doideira! Espero também conseguir encontrar algum ex-jogador da paiN, pois sei que eles ficam andando por aqui. Quem eu mais espero ver é o Kami", disse Lívia.

Foto: CBLOL/Riot Games

Torcedora da RED e muito fã da dupla Jojo e Aegis, Giulia Cristina foi outra fã que nunca tinha pisado em um evento presencial, o qual ela classificou como "muito louco" e "muito diferente". Ela se mostrou ansiosa para assistir de pertinho seu time do coração, mas foi além: "Quero muito ver como a LOUD vai jogar com o novo time e também como a FURIA vai se comportar sem o Ranger".

E no meio da torcida, achamos até um fã da CNB. Gabriel Freitas joga LoL desde 2016, tem uma tatuagem do jogo, mas passou a acompanhar o competitivo mesmo apenas em 2020. Na falta do seu time de coração na disputa, o jeito foi encontrar outros motivos para torcer.

"Estar aqui é uma energia diferente, muito legal. Já estou até pretendendo voltar para gravar algumas coisas aqui dentro. Mas agora, o que eu quero é ver o Titan, a gritaria e o circo pegar fogo!"

O segundo split do CBLOL 2022 ainda se encontra em sua primeira semana e a etapa inicial vai até 7 de agosto. Já a grande final está marcada para acontecer em 3 de setembro, no Ginásio Ibirapuera, em São Paulo. Até lá, ainda há muita coisa para acontecer e muitas histórias para serem contadas. Então, fiquem de olho no torneio e também no The Enemy.