As polêmicas seguem com força total no cenário profissional de Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO). Desta vez é o "caso Akuma" que ganhou um novo episódio, após uma investigação realizada pela ESIC - Comissão de Integridade dos Esportes Eletrônicos, na tradução livre para o Português. Segundo a identidade, foram encontradas possíveis fraudes envolvendo a equipe.

As tais fraudes e provas são relacionadas ao último torneio Regional Major Ranking (RMR) da região CIS. Foi lá que a equipe passou de uma completa desconhecida para uma das melhores, terminando a competição em terceiro lugar, na frente de gigantes como a Natus Vincere. Durante este torneio e principalmente depois, foram feitas diversas acusações sobre a Akuma e também pedidos diretos para que a Valve iniciasse uma investigação sobre os acontecidos.

Foi a ESIC que conduziu as investigações e concluiu que há "evidências substanciais indicando a existência de possível fraude em apostas perpetrada por indivíduos participantes ou associados àqueles que estavam participando do evento CIS RMR organizado pela EPIC".

Mais especificamente, o texto se refere a Oleksandr Shyshko, CEO da Project X, ex-equipe dos jogadores da Akuma. Segundo o que foi identificado, Oleksandr é um apostador assíduo e  que fez "várias apostas em partidas altamente suspeitas do Projeto X", além de mais recentemente no RMR.

"[Oleksandr] fez apostas pré-jogo precisas sobre o resultado da partida Virtus Pro vs Akuma no CIS RMR, cuja condução está sujeita ao público atual fraude acusações contra Akuma", diz o comunicado da ESIC.

Falando sobre punições, a ESIC não tem poder para punir os jogadores pois não tem a EPIC, organizadora oficial do RMR CIS, como parceira. Ainda assim, a empresa fez questão de enviar todo o dossiê com provas para Valve e organizadoras de torneio, recomendando que nenhuma competição aceite inscrição dos ucranianos até que o caso seja encerrado.

"Embora a ESIC não tenha realizado uma investigação completa sobre os detalhes, extensão e validade de quaisquer instâncias específicas de comportamento de combinação de resultados e os perpetradores de tal comportamento, as informações disponíveis indicam que este é um assunto que vale a pena investigar mais a fundo; certamente, se a ESIC tivesse jurisdição, teríamos aberto uma investigação completa com base no que já sabemos. A ESIC, portanto, encaminhou as evidências disponíveis para nós à Valve para análise posterior", disse Ian Smith, comissário da ESIC.

Dito isto, podemos afirmar que este não foi o desfecho final do caso, mas sim mais um episódio. Episódio que, até o momento, indica que as acusações sobre a Akuma não foram infundadas. Já com as possíveis evidências em mãos encaminhadas pela ESIC, os fãs precisam aguardar e até mesmo cobrar a Valve por um veredito para mais esta polêmica que mancha toda a cena de CS:GO.