Operadoras Oi/Telemar e Vivo/Telefônica são investigadas na Operação Lava Jato
Ações das duas empresas caem com nova fase da operação
As operadores de telefonia e internet Oi/Telemar e a Telefônica/Vivo estão sendo investigadas em uma nova fase da Operação Lava Jato (via G1).
A Polícia Federal emitiu mandados de busca e apreensão nesta terça-feira (10) destinados às duas companhias, como parte da 69ª fase da operação.
Ambas são acusadas de executar repasses milionários de telefonia móvel para o grupo Gamercorp/Gol, que desenvolve livros e apps para celular.
A companhia que recebeu os supostos repasses é de propriedade de Fábio Luis Lula da Silva, filho do ex-presidente do país, Lula.
Os valores repassados pela Oi/Telemar seriam superiores a R$ 132 milhões e foram executados entre 2004 e 2016. O Ministério Público Federal (MPF) alega que a empresa beneficiada não teria capacidade de exercer os serviços que esses valores pagaram.
Quanto à Telefônica/Vivo, a investigação sugere que a operadora possui uma relação irregular com a Gamecorp/Gol através de um projeto chamado "Nuvem de Livros", com supostos repasses que chegam a R$ 40 milhões entre janeiro de 2014 e janeiro 2016.
Por conta das investigações, as duas operadoras sofreram baixa em ações nesta terça. Ainda segundo o G1, as duas operadoras se pronunciaram sobre o assunto.
A Oi/Telemar afirmou que "atua de forma transparente e tem prestado todas as informações e esclarecimentos que vêm sendo solicitados pelas autoridades, assegurando total e plena colaboração com as autoridades competentes".
Já a Vivo/Telefônica, além de ter recebido a Polícia Federal em sua sede, declarou que também "está fornecendo todas as informações solicitadas e continuará contribuindo com as autoridades".
