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Assassin's Creed: Ranking dos vilões da era clássica

Consideramos o período que vai desde o primeiro jogo até Syndicate

Por Diego Lima 25.10.2021 20H40

O período clássico de Assassin's Creed, que vai desde o lançamento do primeiro jogo, em 2007, até Syndicate, de 2015, título que precedeu a transição definitiva para o RPG, ficou marcado por alguns dos antagonistas mais memoráveis da franquia e dos jogos, como um todo.

Abaixo, o The Enemy ranqueou, do pior ao melhor, os vilões de cada jogo da era clássica da série. Para evitar repetições de jogos, decidimos nos limitar a um nome por título. Abrimos exceções apenas em dois casos, já que realmente era impossível escolher um só.

François-Thomas Germain (Assassin's Creed Unity)

Abrimos a lista com o vilão do jogo que marcou o início do fim da fórmula tradicional de Assassin's Creed. Embora extremamente relevante para a história de Unity, Germain passa longe do nível dos antagonistas que tínhamos conhecido até então.

Ele era uma ameaça grande o bastante para que Arno, um assassino, e Élise, uma templária, precisassem se unir para combatê-lo. Contudo, quando falamos em personalidade e complexidade, Germain não tem muitos pontos positivos. Ele é meio que o vilão padrão da série.

Crawford Starrick (Assassin's Creed Syndicate)

O penúltimo lugar fica para ele: Crawford Starrick, um dos poucos antagonistas completamente fictícios de Assassin's Creed. Extremamente caricato e muito bem interpretado por Kris Holden-Ried, Starrick é o típico vilão que ataca os próprios subordinados quanto está de mau humor, mas é inteligente o bastante para se mostrar um desafio à altura dos irmãos Frye.

Basicamente, o colocamos acima de François-Thomas Germain porque ele tem mais personalidade e tem de lidar com personagens muito mais interessantes. Jacob e Evie podem não ser os protagonistas mais amados da franquia, mas entregam bem mais do que Arno e Élise.

Achilles Davenport (Assassin's Creed Rogue)

Se tem um jogo que virou a franquia do avesso, com certeza foi Assassin's Creed Rogue. Além de colocar um assassino que trocou de lado como protagonista, ainda vemos o mestre de Connor, Achilles Davenport, assumir a posição de antagonista.

Essa mudança inesperada de perspectiva é o bastante para que coloquemos Achilles acima dos vilões citados anteriormente, já que a história dele se torna muito mais complexa e interessante quando consideramos os dois jogos.

Contudo, ainda existem alguns antagonistas melhores.

Bartholomew Roberts (Assassin's Creed IV: Black Flag)

Imagine ser o pirata cuja morte marcou o fim da era de ouro da pirataria. Bom, esse é Bartholomew "Black Bart" Roberts, o antagonista de Asssassin's Creed IV: Black Flag — que só assume esse posto, de fato, lá pelo final do jogo.

Como em qualquer boa história de pirata, as verdadeiras intenções de Bartholomew Roberts nunca são fáceis de decifrar. Às vezes, ele parece um aliado. Em outros momentos, o personagem se torna o principal obstáculo no caminho de Edward Kenway.

Um tanto imprevisível e suficientemente carismático, esse personagem já está muito acima dos demais citados.

Al Mualim (Assassin's Creed)

Fala a verdade: você esperava por aquele final? Realmente achou que o grande Altaïr Ibn-La'Ahad seria manipulado com tanta facilidade?!

Al Mualim, o vilão do primeiro Assassin's Creed, estabeleceu uma regra que viria a se provar bastante duradoura na franquia: traições sempre acontecerão.

Não estamos falando aqui de um simples antagonista secundário que enganou um assassino qualquer, não. Estamos falando de um cara que conseguiu esconder as próprias intenções do lendário assassino que viria a mudar tudo na ordem.

A tradição de traições e reviravoltas, inclusive, pode até ter começado com Al Mualim, mas alcançou patamares completamente inesperados em Assassin's Creed III.

Charles Lee (Assassin's Creed III)

Esse cara é mau. Há uma mudança drástica na maneira como Charles Lee se comporta em diferentes momentos da história, sendo o lado sádico dele muito mais assustador do que você imagina a princípio.

Queimar vilarejos e ameaçar crianças são apenas alguns exemplos do que o último vilão a ser abatido por Connor faz em Assassin's Creed III, mas há muito mais. Aquela perseguição no final do jogo está entre as melhores na história da franquia — e isso não é pouca coisa, considerando que todo jogo tem várias.

Ainda assim, temos um outro vilão de Asssassin's Creed III acima dele.

Haytham Kenway (Assassin's Creed III)

Sim! O pai de Connor, aquele que tantos acharam que seria o protagonista da história — ou, pelo menos, um assassino que teria uma morte digna —, era, na verdade, um cavaleiro templário convicto; uma pessoa sem qualquer apego à liberdade e totalmente descrente na capacidade das pessoas de se organizarem de maneira justa e eficiente.

Haytham é um personagem único na história de Assassin's Creed. Um ser humano vil a ponto de lutar até a morte contra o próprio filho. A morte dele está entre os momentos mais esperados pelos jogadores ao longo da experiência — e, quando chega a hora de enfrentá-lo, bem que poderia ser um pouco melhor, mas ainda é satisfatório.

Acima dele, obviamente, só pode estar a família mais bizarra na história de Assassin's Creed... E dos jogos, provavelmente.

A família Bórgia (Assassin's Creed The Ezio Collection)

Antes de justificarmos essa escolha óbvia, devemos deixar claro que os jogos protagonizados por Ezio trazem os Bórgia como vilões em mais de uma ocasião. Portanto, não faria sentido repetir os nomes. De qualquer forma, deixamos aqui uma menção honrosa para o Príncipe Ahmet, de Assassin's Creed: Revelations, que não é dos melhores vilões da série, mas ainda merece ser lembrado.

Honestamente, há um motivo muito simples pelo qual a Ubisoft não quis eliminar Rodrigo Bórgia logo de cara: o personagem era bom demais para ser desperdiçado em apenas um jogo. Quando, na sua vida, você imaginou que sairia na porrada com um Papa?!

Não bastasse a presença dessa ilustre figura corrupta, egoísta e bizarra, os filhos dele, Césare e Lucrécia Bórgia, eram igualmente detestáveis, embora por outros motivos. Césare, aliás, ganha pontos por ser absolutamente sádico e um tanto covarde, como tantos bons vilões de Assassin's Creed.

Provavelmente, nunca veremos vilões tão memoráveis em Assassin's Creed quanto esse trio, mas é sempre bom nos lembrarmos dos excelentes dias em que essa série era simplesmente um dos maiores fenômenos dos jogos.