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Cyberpunk 2077: Ranking das 10 melhores missões do jogo

V passou por muita coisa em Night City, acredite

Por Diego Lima 24.04.2022 10H00

Em pleno 2022, todo mundo já sabe que o lançamento de Cyberpunk 2077 foi complicado. A CD Projekt Red trabalhou muito, desde então, para tornar o jogo menos problemático nos consoles, o que ficou mais evidente com a chegada das versões de PS5 e Xbox Series.

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Na lista abaixo, o The Enemy ranqueou as 10 melhores missões do jogo. Os nomes das missões estão todos como vieram na versão localizada em português do Brasil, então, nos casos em que o título da missão aparece em inglês, saiba que não houve tradução oficial.

10. Vamos Virar Japonês

Essa é para os fãs de The Office. Porque, na real, a missão em si não tem algo de tão especial, mas faz uma referência impagável.

O V ou a V, dependendo do que você escolheu, conhece um cara no Afterlife e recebe uma missão de transportar carga... Até aí, nada demais. Né?

Não demora muito para descobrirmos que a carga em questão é um corpo. Pior: o corpo do suposto melhor cirurgião do mundo.

Se você assistiu The Office, provavelmente, vai se lembrar do cara que se apresenta como cirurgião de coração número um do Japão.

No jogo, a especialidade do cirurgião foi trocada, mas, sim, é um referência à serie.

Até o passado do personagem remete a The Office. Na série, o cirurgião "número um" errou ao operar o coração de um chefe da Yakuza.

No jogo, o cirurgião de cérebro matou por acidente um chefe dos Garras de Tygre, um dos grupos mais perigosos de Night City.

Vale a pena jogar essa missão só pela referência, mas as próximas são boas de verdade.

CD Projekt Red/The Enemy.

9. Amigo Estou Aqui

Talvez o grupo mais amigável que encontramos em Cyberpunk 2077 seja o dos Adecaldos. Companheiros de Panam, eles vivem fora da cidade e, no geral, se dão muito bem com V.

Nessa missão, especificamente, mais do que a trocação de tiros ou o roubo de itens que vão trazer vantagens para a sobrevivência dos Adecaldos, é o clima de família que se destaca.

V passa a maior parte do tempo cumprindo trabalhos para pessoas que nunca viu ou com quem nem se importa. Aqui, entretanto, estamos acompanhados por um grande grupo que até se junta pra tocar violão na fogueira.

Faltou um Legião Urbana? Faltou. Mas, tudo bem. Se não tocaram Tempo Perdido ali na rodinha de violão, pelo menos o jogo tem o nome de muitas músicas da banda brasileira. Inclusive, Tempo Perdido.

CD Projekt Red/The Enemy.

8. Garota de Aluguel + Quem Quer Criar Desordem + Vida Bandida

O resgate de Evelyn Parker está entre os momentos de maior destaque na história de Cyberpunk 2077. Pelo menos, para os jogadores que gostam da Judy, já que ela está do nosso lado o tempo inteiro.

Toda essa subtrama — que passa pela maneira terrível como as "bonecas" costumam ser tratadas — envolve bastante trabalho investigativo e interrogatórios bizarros.

Encontrar o Cara de Pau, por exemplo, abre diferentes oportunidades: você pode espancar ele, como muito provavelmente vai desejar, ou até deixar o cara vivo e só obter informações.

As missões de Cyberpunk 2077 sempre brilham quando a gente não sabe qual vai ser o desfecho. Esse é um dos melhores exemplos, mas ainda existem outros mais brilhantes.

CD Projekt Red/The Enemy.

7. Boa Noite, Cinderela

Falando em imprevisibilidade, a missão Boa Noite, Cinderela exige que o jogador seja meio burro... Ou só absurdamente curioso.

A verdade é que: se o jogo incentiva o jogador a gastar 20 mil edinhos, dificilmente a experiência que vem disso não vai valer a pena. E vale.

Ao aceitar pagar por uma Neurodança cara que, supostamente, vai ser incrível, o V ou a V acaba sendo vítima de um sequestro.

Basicamente, a gente apaga e, do nada, acorda pelado em um lugar isolado. Sem roupa, sem equipamento, sem arma. Sem item algum.

Obviamente, você pode resgatar tudo de novo derrotando os guardas e encontrando um armário, mas é uma missão particularmente desafiadora.

Se você quer ter a experiência completa de Night City, incluindo ser enganado por uma gangue terrível e se vingar deles, essa missão é obrigatória.

CD Projekt Red/The Enemy.

6. O Roubo

Não podemos deixar essa missão de fora. Né? Mesmo que seja lá no começo, e a gente ainda esteja aprendendo as mecânicas do jogo, é uma missão obrigatória sensacional.

Por causa desse primeiro grande roubo, V perde um amigo extremamente importante, testemunha um assassinato que muda a história de Night City e ainda troca tiro com um grupo enorme de inimigos.

É desafiador. Permite diferentes escolhas. Estamos falando da grande missão que apresenta melhor o que serão as grandes missões seguintes.

Inclusive, dependendo de como você age em relação à morte do Jackie, é possível habilitar diferentes interações com a família do nosso amigo caído em batalha. Jogue algumas vezes, vale a pena.

CD Projekt Red/The Enemy.

5. The Hunt

Talvez essa seja a missão mais séria de toda a lista.

Depois de conhecermos River Ward, um dos poucos policiais legais de Night City, surge a oportunidade de investigar o desaparecimento do sobrinho dele.

Surpreendentemente, todo esse processo de investigação é extremamente bizarro. Sabe quando uma história usa elementos infantis para deixar o espectador com medo? É exatamente isso.

Um desenho animado esconde uma mensagem secreta. Conversas com um suposto amigo que ajudaria jovens a lidarem com os próprios problemas acabam sendo parte de um esquema perverso.

Abuso, abandono e outros temas formam o pilar de The Hunt, que está entre as melhores histórias secundárias já criadas pela CD Projekt Red, com direito à melhor Neurodança de Cyberpunk 2077.

Se você não jogou, apenas jogue. É uma experiência surreal.

CD Projekt Red/The Enemy.

4. Pyramid Song

Judy, nitidamente, é uma personagem bastante amada por nós aqui do The Enemy.

Mas, sério, não tinha como deixar o encontro com ela de fora da lista. Todo aquele passeio por uma cidade submersa, que um dia foi o lar da Judy mais nova, é incrível.

A calma de V e Judy enquanto elas estão longe do caos sonoro da cidade só torna esse momento mais especial. Conectadas uma a outra, V e Judy revivem memórias de um passado muito distante isoladas do resto do mundo.

É verdade que aquele final, com a V passando mal do nada, é meio abrupto. Ainda assim, a experiência toda vale a pena. Às vezes, é importante dar um tempo no drama e nos tiros para só ficar de boa com um personagem legal em um lago super radioativo.

CD Projekt Red/The Enemy.

3. Chópis Cêntis

Mais cedo, exaltamos a capacidade de algumas missões em Cyberpunk 2077 nos deixarem incertos a respeito do que vai acontecer e do que devemos fazer. Chópis Centis é exatamente isso, além de uma referência a Mamonas Assassinas.

Tudo começa com V atendendo um pedido dos Voodoo Boys para ir até um shopping resgatar algo importante para o grupo.

No entanto, isso leva a um conflito com um chefe enorme e uma conversa com um agente da Netwatch. Esse agente, inclusive, tenta dissuadir V de prosseguir com os planos dos Voodoo Boys, mas cabe ao jogador escolher o que fazer.

Existem diferentes desfechos para essa missão, mas o mais provável é que você acorde completamente revoltado com tudo e com todos. Principalmente, com os Voodoo Boys.

Além disso, a missão em si é brilhante, cheia de caminhos para evitarmos conflitos diretos e rotas inteligentes para usarmos em combate.

CD Projekt Red/The Enemy.

2. Eu Quero é Botar Meu Bloco na Rua

O grande desfile da Arasaka é incrível. Com carros alegóricos e hologramas de peixes gigantes, estamos falando de um show visual lotado de NPCs por todos os lados.

Em termos de desafio, não é a coisa mais difícil do mundo. O mais legal, na verdade, é a pressão de resolver tudo de forma rápida e discreta.

A distribuição dos inimigos pelo cenário, os drones que flutuam sem chamar muita atenção antes de nos surpreender… Cada detalhe da missão inteira foi pensado com o máximo de cuidado.

E a conclusão, com Takemura agindo "contra" Hanako Arasaka, é a cereja do bolo. Se você está realmente imerso nesse aspecto da narrativa, é impossível não sentir aquele arrepio, sabe? De não saber o que vem depois?

O Takemura é um dos coadjuvantes mais presentes na vida de V. Ver ele em ação depois de tanto tempo é o que todo jogador quer. E o que acontece entre Takemura e V a partir desse momento, bom... Dificilmente não é uma questão que passa pela cabeça de todo mundo que termina o desfile.

CD Projekt Red.

1. Cara Estranho + De Onde Vem a Calma + Perdoa

Você pode nunca nem ter jogado a melhor missão de Cyberpunk 2077. Afinal, é uma secundária que começa de maneira até sem graça.

V conhece um cara que quer matar o responsável pelo assassinato da esposa dele. Acontece que esse cara já está condenado à morte.

Quando a gente encontra o alvo, é possível tanto seguir em frente com o plano quanto deixar o nosso contratante morrer e conhecer a história de Joshua, o assassino que se converteu ao cristianismo.

Esse personagem é completamente doido.

Depois de começar a trocar cartas com a irmã de uma das vítimas dele, ele passou a querer pagar pelos próprios pecados.

No caso, a solução que ele encontrou para isso foi ser crucificado ao vivo... É. Com direito à gravação de uma Neurodança do momento de crucificação.

Só de lembrar já bate aquela agonia de ver a mão do cara. Você tem que ver por si mesmo. Sério.

Cyberpunk 2077 está disponível para PS5, Xbox Series, PS4, Xbox One e PC.

CD Projekt Red.