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Jogamos: RKGK une inspirações de plataforma com estética de anime

Jogo da Wabisabi Games chega em 22 de maio ao PC

Por Bruno Silva 02.05.2024 13H24

RKGK não tem vergonha de esconder suas influências e origens. O título é influenciado por jogos de plataforma do início dos anos 2000 e sua estética vem dos animes. Tudo isso, claro, faz parte de obras que inspiraram os integrantes do estúdio latino-americano Wabisabi Games.

O jogo, cuja demo foi testada pelo The Enemy, é um claro fruto da enorme influência da animação japonesa na região. A Wabisabi é composta por pessoas de 7 países diferentes da América Latina (incluindo o Brasil), todos fãs de animes que fizeram sucesso no continente nos anos 1990, de Cavaleiros do Zodíaco a Evangelion.

O estúdio foi fundado com o objetivo de produzir RKGK, que, é pronunciado como “rakugaki”, termo japonês utilizado para grafite. Seu desenvolvimento foi financiado por um programa da Riot Games voltado à diversidade, e a publicação ficou a cargo da Gearbox. O título foi anunciado no evento Triple-i, em abril.

RKGK se passa em uma cidade que perdeu sua capacidade de se expressar graças a dispositivos de controle mental colocados pelo vilão Sr. Buff. A resposta a esse domínio vem da heroína Valah, que, junto do grupo que dá nome ao game, devolve vida aos espaços urbanos por meio de grafite.

Na demonstração fornecida pela Wabisabi Games, jogamos três fases, que mostram como RKGK aposta no dinamismo e na velocidade em seus segmentos de plataforma. O objetivo é completar o percurso o mais rápido possível enquanto pinta os muros com a tecnologia de controle do Sr. Buff com grafites.

Crédito: Divulgação/Wabisabi Games

Além dos grafites, Valah também é capaz de pular, atacar e deslizar no chão. Quanto mais grafites Valah consegue fazer, mais ela preenche um medidor que ativa o Modo de Vandalismo, no qual seu poder de deslize também ganha um escudo protetor, que acaba acelerando todo o processo de andar pelas fases.

Com estas mecânicas, RKGK consegue misturar bem momentos de combate e plataforma em suas fases. Em alguns momentos, os pulos precisam executados com mais cuidado em precisão. Em outros, a fase abre espaço para uma velocidade digna de Sonic.

No entanto, o CEO da Wabisabi, Anwar Noriega, evita comparar RKGK a um jogo específico. “Nos inspiramos em uma era, do final dos anos 1990 ao início dos anos 2000, em gameplay. Você poderá sentir isso no jogo. Sentimos que fizemos um bom trabalho em combinar tipos de mecânicas diferentes de jogos diferentes, e produzir algo único”, afirmou o desenvolvedor em uma apresentação fechada a qual The Enemy teve acesso.

O momento mais interessante ficou na batalha de chefe do estágio final da demo, na qual Valah encarar uma serpente mecânica gigante, com desafios de plataforma interessantes que utilizam todas as mecânicas de pulo e planagem à disposição de quem joga.

RKGK chega em 22 de maio ao PC.