Nintendo   Xbox   Playstation   Pc

As melhores aberturas de games de todos os tempos

De Mario a The Witcher, estes são os jogos que causaram uma tremenda impressão em seus primeiros minutos

Por Guilherme Dias 23.08.2019 15H07

Existem jogos que nos marcam após horas de gameplay e existem jogos que tornam-se inesquecíveis já no momento em que apertarmos o start. 

Por isso, tentamos lembrar de algumas das aberturas mais impressionantes de games ao longo das gerações, considerando cutscenes e também o níveis de introdução ao jogo.

Chrono Cross e o convite à aventura

Como falar de grandes aberturas sem mencionar o clipe inicial de Chrono Cross? O tema “Scars of Time” de Yasunori Mitsuda, as belíssimas cenas em animação 3D e um convite à aventura em um mundo fantástico. Precisa de mais alguma coisa?

Silent Hill e uma montagem de arrepiar

Toda uma geração de crianças e adolescentes foi assombrada enquanto jogava Silent Hill, mas antes mesmo do jogo começar uma sequência musical de arrepiar dava o tom do game. 

Cemitério, túnel escuro, Dhalia na Igreja, a risada sinistra da Lisa e todo um clima de gelar a espinha. Provavelmente, a música mais famosa de Akira Yamaoka.

Legacy of Kain: Soul Reaver e a queda de Raziel

Soul Reaver causou uma impressão e tanto com sua cutscene inicial em que tenente Raziel era brutalmente aleijado por seu mestre Kain

Com uma qualidade bem rara em 1999, a cena era contada de forma instigante e explicava como o pobre Raziel veio a adquirir sua forma amaldiçoada.

Devil May Cry 5 e Devil Trigger

Devil May Cry 5 trouxe uma nova direção de arte, novos personagens, mas o clima absurdo e exagerado continua lá. 

Ao som de “Devil Trigger”, que virou o tema principal do game, Dante mata demônios no furgão girando no ar em câmera lenta, no melhor estilo Deadpool.

Sonic Mania e o show da nostalgia

Após muitos anos, a franquia Sonic ganhou um game digno de sua fama e apostando em nostalgia. 

Sonic Mania contou com uma belíssima animação de abertura feita por Tyson Hesse, que já desenhou quadrinhos do Sonic e é o suposto novo designer de personagens do filme live-action do ouriço.

Além do brilho das versões fofinhas e simpáticas dos mascotes, a introdução ainda conta com o som da dupla Hyper Potions, especializada em remixes de temas de games.

Kingdom Hearts 3 e a recapitulação final

Kingdom Hearts 3, pelo menos para os fãs, também tem uma abertura incrível. O chamariz deste aqui é a recapitulação de eventos que aconteceram ao longo de toda a série antes do grande desfecho. E, é claro, ao som de Hikaru Utada.

Kingdom Hearts: Dream Drop Distance e o Aprendiz de Feiticeiro

Todo Kingdom Hearts inicia-se com uma montagem musical, geralmente relembrando eventos que aconteceram nos jogos anteriores. Mas em Dream Drop Distance tudo isso acontece com uma versão instrumental e orquestrada de “Simple and Clean”, o principal tema da série.

Enquanto a música acontece, o “espetáculo” é guiado pela silhueta do Mickey Aprendiz de Feiticeiro. Sem dúvida uma das introduções mais mágicas da franquia.

Fallout 3 e a guerra que nunca muda

Um mundo retrô destruído, embalado pela canção “I Don't Want To Set The World On Fire” até o início do famoso monólogo. 

A narração conta o que houve com o mundo de Fallout 3, contando que o apocalipse foi apenas o prólogo de uma fase violenta na humanidade. “Guerra. A guerra nunca muda”.

Final Fantasy VIII e a batalha de Squall

Gráficos pré-renderizados de cair o queixo, uma batalha incrível com armas esquisitas, muito drama e um tema orquestrado absolutamente épico. É por isso que Final Fantasy VIII está nesta lista.

Star Wars: The Force Unleashed e o massacre de Vader

O sonho dos fãs de Star Wars foi realizado com a possibilidade de controlar brevemente Darth Vader em todo o seu poder no início de The Force Unleashed. O Lord Sith invade o planeta Kashikk para buscar um jedi foragido e os wookies não têm a menor chance.

Half-Life e a cutscene interativa

Half-Life dispensa muitas apresentações. Foi na primeira cena do jogo, enquanto Gordon chega pelo trem da Black Mesa, que os jogadores da época viram algo ainda inédito: uma cutscene processada em tempo real que terminava onde o gameplay começava.

Mortal Kombat (2011) e a mensagem do Armageddon

Mortal Kombat (2011) reboota de forma inteligente a bagunça feita na linha do tempo da série e começa bem onde o outro parou: na batalha do Armageddon.

Raiden manda uma mensagem para si mesmo no passado e, num misto de sequência e nostalgia, acompanhamos vários eventos do cânon da série antes de sermos mandados para o início do primeiro Mortal Kombat.

Metal Gear Solid 3 e o tema Snake Eater

O que a canção “Snake Eater” tem de esquisita em sua letra, ela tem de marcante. Metal Gear Solid 3 passa seus créditos iniciais no melhor estilo James Bond, com uma música que para sempre será relembrada sempre que alguém subir uma escada.

Halo 4 e a história de Master Chief

Após cinco anos sem Master Chief, a Microsoft trouxe o personagem de novo em Halo 4.

A campanha é iniciada com uma cutscene de qualidade visual ainda inédita na época e não apenas relembra a história dos soldados spartans e de John 117, mas traz para os jogos informações contidas apenas nos livros do universo expandido.

Castlevania: Symphony of the Night e o prólogo de Richter

Um dos diálogos mais famosos — e infames — dos games está nos primeiros minutos de Symphony of the Night, antes de Richter Belmont enfrentar o Drácula. O papo não estava na versão original da luta, em Rondo of Blood, mas brilha na continuação.

Depois disso, somos apresentados a Alucard, um matador de vampiros que não faz parte do clã Belmont e por isso tem várias outras habilidades… que são retiradas de você já no início pela própria Morte em pessoa.

Onimusha 3: Demon Siege e o exército de Nobunaga Oda

Onimusha 3 muda totalmente seu cenário para uma Paris invadida por demônios. Para explicar como isso acontece, uma cutscene mostra uma batalha incrível entre Samanosuke Akechi e o exército de Nobunaga Oda.

Lutas bem coreografadas, explosões épicas e um visual fotorrealista impressionante explodiram muitas cabeças em 2004. Sem contar que tem a inusitada adição do Jean Reno na confusão toda, né?

Mass Effect 2 e a destruição da Normandy

Mass Effect 2 tem o que deve ser a forma mais criativa de mudar a aparência de um personagem em uma sequência: matando ele.

No prólogo interativo do jogo, a nave Normandy é destruída em uma sequência emocionante. O comandante Shepard acaba não sobrevivendo, mas é novamente reconstruído e customizado pelo “Projeto Lazarus”.

Resident Evil 4 e o ataque da vila espanhola

Tudo que Resident Evil 4 traria de diferente para a série já fica claro em seus primeiros minutos. A Umbrella foi fechada, Leon está na Espanha, a câmera está sobre o seu ombro e os zumbis não são mais zumbis.

O jogador que experimentou isso em 2004 ficou tão surpreso quanto o protagonista quando viu que os ganados, vulgo aldeões assassinos, desistem de te matar para rezar. “Onde todos estão indo, pro bingo?”

Resident Evil: Outbreak e a perspectiva dos ratos

A epidemia de Raccoon City é provavelmente o episódio mais revisitado de Resident Evil, mas Outbreak o faz de um jeito primoroso. 

Usando a visão dos ratos, os responsáveis pela contaminação generalizada, a câmera mostra o ataque de Birkin aos soldados enquanto se funde com animações microscópicas. A música é um show à parte.

God of War III e subida ao Olimpo

God of War II termina em um gancho que é muito bem compensado no início do jogo seguinte. Kratos sobe ao Olimpo, trazendo consigo os Titãs e pronto para matar Zeus

Nesses minutos iniciais, a história do espartano é recapitulada no estilo das pinturas de ânforas gregas e o gameplay leva o jogador a uma incrível e violenta batalha contra Poseidon.

God of War (2018) e o funeral de Faye

Também na série God of War, mas em uma pegada totalmente diferente, Kratos corta uma árvore importante e crema o corpo de sua esposa ao som de um canto de arrepiar. O próximo passo? O desafio de ser um pai melhor do que Zeus foi.

Metro: Last Light e o monólogo de Artyom

Para situar os recém-chegados ao universo de Metro, o protagonista Artyom abre o segundo game da franquia com um belíssimo monólogo em que conta sobre o fim da sociedade, quando os mutantes invadiram o metrô e como a esperança é um luxo de poucos.

The Witcher 2 e o assassinato de Demavend

A cutscene inicial de The Witcher 2: Assassin of Kings revela o plot principal do jogo: existe um assassino extremamente perigoso matando reis e ele usa métodos muito incomuns.

De uma qualidade artística inegável, o vídeo conta com animações de cair o queixo e uma sequência impecável de massacre em câmera lenta.

Bioshock e a chegada à Rapture

Em 1960 um avião cai no mar e Jack descobre uma farol que leva a uma cidade submersa.

A primeira visão de Rapture, acompanhada pela apresentação de Andrew Ryan e a melodia misteriosa com até hoje causa arrepios — sem contar o primeiro contato com os splicers. Would you kindly concordar com isso?

Bioshock Infinite e a chegada à Columbia

De alguma forma, a desenvolvedora Irrational Games repetiu a dose e trouxe uma abertura absolutamente marcante em Bioshock Infinite. Novamente um farol, novamente uma cidade fora do continente. 

O clima angelical do coral, os monumentos de Columbia e as excentricidades da população logo mostram que essa vai ser uma jornada muito interessante.

Far Cry 3 e fuga desesperada de Jason

Das férias com amigos playboys ao cativeiro com um dos melhores vilões da História dos videogames, passando pela morte de um ente querido até a fuga desesperada pela selva.

Far Cry 3 provoca várias emoções já no início e mostra que você está à mercê de um psicopata indonésio e vai ter que fazer coisas terríveis para sobreviver.

Assassin’s Creed III e o plot twist com Haytham

Longe de ser o melhor jogo da série — e mesmo estando um pouco à frente do início imediato —, o início de Assassin’s Creed III conta com uma virada na história que é aplicada de forma maestral.

Após jogar com o personagem Haytham Kenway por três missões, você descobre que tudo que pensava sobre ele até agora estava errado. Hora de tentar com outro antepassado.

Dead Space 2 e a fuga impotente de Isaac Clarke

Após viver o inferno no espaço em Dead Space, Isaac Clarke está traumatizado e lutando por sua sanidade em um manicômio. 

Tudo piora quando os necromorfos invadem o local e o jogador, desesperado, tenta sobreviver sem poder fazer muito, já que está com uma camisa de força. Por alguns segundos o jogador sequer tem certeza de que aquilo está realmente acontecendo.

Super Mario 64 e um playground 3D para o mascote da Nintendo

Após tornar-se o símbolo máximo da Nintendo na Renascença da indústria de games, o encanador Mario pôde ser visto de uma forma completamente inédita em Super Mario 64

O trecho inicial da campanha deixava o jogador livre para dar piruetas, nadar, escalar árvores e fazer coisas inimagináveis para os padrões de 1996.

Uncharted 2 e o trem no penhasco

O excelente Uncharted 2: Among Thieves começa com Nathan Drake sangrando em um trem descarrilhado à beira de um penhasco. É uma sequência incrível porque mistura mistura puzzle, escalada e a dúvida inquietante: “como diabos ele foi parar lá?”.

Mega Man X e uma excelente primeira fase

A missão de abertura de Mega Man X ensina o jogador as mecânicas novas de um jeito interessante, sem subestimar a inteligência do jogador. 

Do chão que despenca motivando você a descobrir que agora Mega Man pula em paredes até a chegada de Zero ao final mostrando que você pode atirar rajadas concentradas, a fase é uma aula de level design.

 

Zelda: Breath of the Wild e uma Hyrule para explorar

Mais uma vez Link é despertado para enfrentar o mal e salvar a Princesa Zelda. Mas nem Link e nem os fãs da série estavam preparados para algo.

Assim que sai da câmara em Breath of the Wild, o jovem hylian vê do alto do planalto que, já no início do jogo, é possível que ele vá a qualquer lugar do mapa. Qualquer lugar. E o que dizer dessa música emocionando geral?

Borderlands e as boas-vindas a Pandora

Os personagens jogáveis de Bordelands são apresentados no começo do jogo em um clipe descolado ao som de “Ain't No Rest for the Wicked”, do Cage the Elephant.

Resident Evil e o live-action de terror trash

A abertura live-action do Resident Evil original foi motivo de piada ao longo de duas décadas, mas a verdade é que, mesmo com qualidade terrível, sua simples existência foi um marco para os videogames em 1996.

A cena do ataque fora da mansão define o tom do jogo, revela os personagens e deixa claro que essa vai ser uma campanha que vai misturar ação, horror e risos — como todo bom filme de terror trash.

Forza Horizon 2 e o festival

Forza Horizon 2 começa com um monólogo e filmagens live-action misturadas com gameplay. 

É tudo muito sensorial, alto astral e ao fim da cinemática você leva o seu carro direto ao festival. Provavelmente uma das melhores introduções de games de corrida já feitas!

Marvel Ultimate Alliance e um gostinho do futuro MCU

Antes do Marvel Cinematic Universe, versões live-action ou fotorrealistas de heróis como Capitão América e Thor não existiam em materiais recentes oficiais, muito menos junto com personagens como Homem-Aranha e Wolverine — propriedades da Fox e Sony nos cinemas.

Por isso, a abertura de Marvel Ultimate Alliance, com suas animações de cair o queixo, foi um presente para os fãs ao mostrar esses heróis numa sequência de ação contra o Dr. Destino e Ultron, e com participação do Nick Fury clássico. Só quem viveu sabe.

The Last of Us e o estouro da epidemia

Antes de controlar Joel ou Ellie, o prólogo de The Last of Us coloca você no papel de Sarah na noite em que estoura a epidemia dos infectados no mundo. Controlar e identificar-se com a garotinha nessa noite trágica traz muitas emoções. 

Destaque também para os créditos iniciais contando com trechos de telejornais o que aconteceu com o mundo ao longo de 20 anos após o apocalipse.

Sentiu falta de alguma?

É claro que sempre fica faltando algum game quando a gente faz listas assim. Por isso, a gente quer saber: quais outras aberturas você incluiria e por quê?

Conta pra gente aqui nos comentários!