A desenvolvedora e publisher Crytek registrou um processo contra a Cloud Imperium Games, desenvolvedora de Star Citizen, por uma suposta quebra de contrato para o uso da plataforma CryEngine no game (via PC Gamer).

Segundo a companhia, a Cloud Imperium Games recebeu um desconto para o uso do CryEngine, sob a condição que o logo do engine fosse exibido de forma proeminente dentro do game – o que não aconteceu.

Ainda segundo a publisher alemã, Chris Roberts, fundador do estúdio de Star Citizen, “publicamente minimizou” as contribuições da Crytek com o jogo, ao mesmo tempo que a companhia se recusou a enviar de volta à Crytek uma lista prometida de bugs e possíveis otimizações que poderiam ser feitas no código do CryEngine.

Ainda no processo, a Crytek questiona o uso do CryEngine no jogo Squadron 42, componente single-player de Star Citizen que, segundo a empresa alemã, é considerado um jogo separado e, por isso, não estaria coberto pelo acordo de uso do CryEngine entre as duas organizações.

Os incidentes teriam ocorrido antes da mudança de engine do game feita pela Cloud Imperium, que adotou a plataforma Lumberyard, da Amazon. Com o processo, a Crytek pede cerca de US$ 75 mil em reparações por conta de quebra de contrato e violação de direitos autorais.

Em um comunicado enviado à PC Gamer, a Cloud Imperium afirmou que o processo “não tem mérito” e que está pronta para lutar “vigorosamente”.

O projeto mais bem-sucedido da história do financiamento coletivo, Star Citizen levantou mais de US$ 173 milhões para seu desenvolvimento, mas ainda não tem uma data de lançamento confirmada.