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Review: F1 2021

A franquia já conhecida agora também é da EA, mas essa mudança foi significativa?

Por Angelo Sarmiento 12.07.2021 11H58

Estamos na metade de 2021 e está chegando aquele momento em que os jogos esportivos anuais começam a ser lançados. E não é diferente com F1 2021, desenvolvido pela Codemasters que neste ano tem um toque extra.

A desenvolvedora foi recentemente adquirida pela Electronic Arts e é nitidamente notável a presença da empresa em todos os conteúdos novos no jogo.

Esse review foi feito no Xbox One S, por isso não entrarei em detalhes sobre a nova geração. 

A grande novidade da edição deste ano da Fórmula 1 é o Ponto de Frenagem, para aqueles que já jogaram o Modo Jornada ou o Modo Volta em FIFA, não é uma grande novidade. O modo conta a história de Aiden Jackson, um piloto em ascensão, e Casper "Cas" Akkerman, um veterno das corridas.

Da mesma forma que é reproduzido nos outros jogos da EA, em F1 não poderia ser diferente e deixar a desejar em vários aspectos. Após os primeiros capítulos da narrativa, ocorre uma grande mudança, que não será citada para não dar spoiler, que é extremamente mal explicada e posso dizer até que desnecessária. 

Todas as intrigas durante a história são bobas, que raramente acrescentam em algo interessante. Porém, todos esses problemas que aparecem na vida de Aiden e Casper vem do mesmo lugar, que é o melhor personagem de toda essa história: Devon Butler, um personagem já conhecido pelos antigos fãs da franquia.

Butler será amado por muitos mas também será odiado, já que todos os problemas têm o toque dele.

Os momentos em que você é inserido para jogar tentam trazer uma variedade de objetivos e “missões” para completar, como por exemplo: em um momento você precisa chegar entre os 10 primeiros, em outro você só precisa ficar uma posição à frente de tal pessoa.

E caso você realize algo além do mínimo, nada acontece. Chegar em primeiro lugar ou no limite do seu objetivo da corrida, não acrescenta em absolutamente nada e isso é frustrante.

Após algumas corridas, você terá que responder algumas perguntas de jornalistas e aparecem diferentes opções que parecem que terá alguma influência na história, mas isso só altera os emails que você recebe depois delas.

Durante a reta final da história, as coisas acabam ficando um pouco mais interessantes e os personagens principais ganham uma dinâmica melhor, porém é tarde demais para resolver todos os problemas.

Outra grande adição ao jogo que merece destaque é a Carreira de 2 jogadores. Onde você pode escolher se quer se juntar ao segundo jogador e transformar uma equipe na casa de vocês ou se irão disputar ponto a ponto quem será o grande campeão.

Isso dá uma grande vantagem aos outros jogos da EA Sports, criando uma nova forma de jogar offline, principalmente com a volta da tela dividida para duas pessoas.

Já no Modo Carreira tradicional, é feito um trabalho sensacional, desde com equipes já existentes até quando você cria a sua própria. Por se tratar de um esporte extremamente complexo, senti que algumas coisas ficam mal explicadas, mas nada que te impeça de ter uma boa experiência.

O último jogo da franquia em que tive contato, foi F1 2019 e por isso senti uma diferença - para melhor - na jogabilidade. Se tratando de um jogador casual do game e por jogar no controle, algumas coisas ficaram claramente mais fluidas e mais simples na hora de conduzir os carros. 

No geral, o novo jogo da Codemasters com a presença da EA é um bom resultado, principalmente vendo com os olhos de alguém que acompanha todos os lançamentos esportivos da empresa. Apesar da grande novidade deixar a desejar, o jogo entrega uma boa experiência para aqueles que gostam tanto do esporte, como de games esportivos em geral.

Tanto jogadores casuais que são fãs das corridas, como aqueles que procuram um grande desafio estarão satisfeitos com F1 2021.

Nota do crítico