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As grandes surpresas (e jogos que você precisa conhecer) de 2020

Ano trouxe ótimas revelações, tanto pessoas quanto da indústria em geral, para equipe do The Enemy

Por Equipe The Enemy 25.12.2020 14H00

O ano de 2020 não foi fácil, mas mesmo em tempos complicados podemos encontrar surpresas positivas.

E isso inclui o mundo dos videogames.

Seja por descobertas pessoais, impactos positivos ou simples expectativas superadas, os membros da equipe do The Enemy compartilham as grandes surpresas no mundo dos games de 2020. Confira!

Among Us

(por Bruno Silva)

O sucesso de Among Us foi tardio e, ao contrário de muitos, meu contato com o jogo não se deu ao assistir algum influenciador jogando o game em transmissão ao vivo.

Acabei começando a jogar com amigos e, antes de perceber, o título independente da InnerSloth se tornou um dos títulos que mais joguei em 2020, devido a sua fórmula afeita a imprevisibilidade e a dinâmica que faz todo jogo ser único.

E, em tempos de pandemia, foi também uma maneira efetiva de manter contato social.

Divulgação/InnerSloth

Hades e Final Fantasy VII Remake

(por Guilherme Dias)

Eu tive duas surpresas neste ano: Final Fantasy VII Remake e Hades. Enquanto a qualidade e o sucesso desses games possam ser óbvios para muitos, ambos representam gêneros que eu simplesmente não consigo gostar, JRPG e roguelike.

No entanto, FFVII Remake subverte as convenções tradicionais dos RPGs japoneses misturando a dinâmica do turno (representada pelo momento de pausar a batalha, usar magia, trocar de personagem na party) e excelentes mecânicas de combate em tempo real. Sem contar que todos os diálogos contam com voz e o grinding não é tão mandatório.

Já Hades foge da rigidez do roguelike padrão e encorpa em sua narrativa os ciclos de morte e novas tentativas. A campanha ainda deixa o jogador levar certos upgrades consigo e sentir que está progredindo. Eu não imaginava que me adaptaria a nenhum dos dois, mas já tenho dezenas de horas em ambos.

Divulgação/Supergiant Games / Divulgação/Square Enix

Immortals Fenyx Rising

(por Rafael Romer)

Immortals Fenyx Rising me pegou desprevenido. Quando vi o jogo pela primeira vez, em uma build de desenvolvimento apresentada durante a E3 2019, temi que o novo título da Ubisoft Quebec pudesse acabar como uma cópia genérica de The Legend of Zelda: Breath of the Wild embrulhada em uma narrativa inspirada em lendas gregas. Errei feio.

Com uma jogabilidade divertida, história bem-humorada e cenários exuberantes, Immortals Fenyx Rising me cativou em poucas horas e mostrou que tem seu próprio carisma. Os elementos de gameplay de Breath of the Wild estão lá, é verdade, mas a nova IP da Ubisoft tem um universo encantador o suficiente para estimular qualquer um a explorar seu mundo aberto mitológico.

É uma pena que o game não tenha ganhado tanta atenção desde seu anúncio, e que tenha passado por uma mudança questionável de nome no meio do caminho – Gods & Monsters era, claramente, um título superior.

Não há dúvidas, no entanto, de que ele é uma das surpresas mais bem-vindas do catálogo da Ubisoft neste ano, e uma prova de que a publisher ainda pode abraçar a galhofa ao invés de apostar apenas nos jogos de mundo aberto militaristas e sisudos que tem investido nos últimos anos.

Divulgação/Ubisoft

Kentucky Route Zero

(por Victor Campos Ferreira)

Eu fiquei em dúvida se seria válido colocar Kentucky Route Zero nesta lista, considerando que ele começou a ser publicado há sete anos atrás, em 2013.

Mas, considerando que o jogo só foi lançado neste ano para consoles, e ele talvez ainda exista nas margens da consciência do público... por que não?

KRZ, mesmo incompleto até o início deste ano, já teve um nível de influência e impacto cultural considerável - em certos círculos.

Por fazer tantas coisas de forma tão diferente e expansiva com tão poucos recursos comparados a um título AAA, eu genuinamente espero que ele seja uma influência maior no jeito de criar e pensar em games no futuro.

A experiência de Kentucky Route Zero pode não agradar a todos - é um jogo com ritmo lento e deliberado, e sem respostas ou resoluções - mas espero que espero que se aprendam as lições corretas com ele.

Divulgação/Cardboard Computer

Paper Mario: The Origami King

(por Pedro Henrique Lutti Lippe)

Não é justo dizer que a série Paper Mario "se perdeu": os desenvolvedores da Intelligent Systems simplesmente desistiram de uma fórmula vitoriosa para tentar outra coisa. Por motivos que desconheço, sim, mas foi de propósito. Após Sticker Star e Color Splash, era difícil imaginar que a série voltaria a acertar.

Mas eis que chega ao Switch The Origami King, um jogo que eu comecei na certeza de que odiaria como seus predecessores, mas que me conquistou ferozmente com seu humor e criatividade. Insistindo nas ideias dos capítulos de 3DS e Wii U da franquia, o novo Paper Mario enfim encontrou no foco completo em quebra-cabeças (até mesmo nas batalhas) uma razão de existir.

Divulgação/Nintendo

Risk of Rain 2

(por Angelo Sarmiento)

Uma uma sequência direta do primeiro Risk of Rain, apesar de parecer algo totalmente diferente. A mudança brusca do visual 2D para o 3D tornou toda a maneira de jogar e a experiência algo incrível.

Além de possuir diversos personagens com habilidades diferentes, com o drop rate aleatório de itens no jogo, nenhuma run que você fizer, vai ser igual a outra.

Reprodução/Hopoo Games

Assassin's Creed: Valhalla

(por Isadora Basile)
 
Com certeza o jogo que me surpreendeu esse ano foi o Assassin's Creed: Valhalla. Eu definitivamente, sem nenhuma sombrinha de dúvida, nunca fui fã de AC e por mais que AC Valhalla tenha uma temática que amo, fiquei muito com o pé atrás quando foi anunciado e só criei uma certa animação para o game pouco antes de seu lançamento. 
 
O Valhalla é para mim, um dos melhores jogos de 2020. O jogo me prendeu de uma forma que eu nunca pensei que um Assassin's Creed conseguiria, já que como disse antes, não sou fã, já que não é o estilo de jogo que eu gosto.
 
O modo como a história é contada e principalmente a trama por trás da conquista de cada território acontece conquistou meu coração e me trouxe uma experiência com temática nórdica super imersiva!
Divulgação/Ubisoft