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Além de Cyberpunk 2077: outros 7 ótimos jogos com temática cyberpunk

Mais sugestões para você cair de cabeça nesse gênero antes ou depois do jogo da CD Projekt

Por Guilherme Dias 07.12.2020 20H03

Com Cyberpunk 2077 chegando, a temática e ambientação cyberpunk atrai os olhos de mais jogadores. Esse gênero de ficção científica é caracterizado principalmente pelo combo de alta tecnologia, opressão social, grandes corporações e conspirações.

Por isso, o The Enemy separou algumas sugestões de games cyberpunk para você jogar antes ou depois do jogo da CD Projekt. Confira abaixo.

7. Perfect Dark (2000) - N64, X360 e XOne

A gente começa com um dos melhores FPS da quinta geração e que foi remasterizado em 2010. Perfect Dark funciona como um sucessor espiritual do, também aclamado, 007 GoldenEye do Nintendo 64, e coloca você no papel da agente Joanna Dark.

A história se passa no futuro cyberpunk de 2023 e traz megacorporações, guerras entre raças alienígenas, conspirações e inteligências artificiais. Já o gameplay consiste basicamente em se infiltrar nos locais matando todos os inimigos e cumprindo certos objetivos com seus equipamentos high tech. 

A versão remasterizada ainda traz, além de modelos mais detalhados, melhor resolução e melhor taxa de quadros, um multiplayer online. O jogo teve uma sequência lançada também em 2005, mas  não causou nem de perto a mesma impressão positiva do jogo original.

6. Katana Zero (2019) - XOne, Switch e PC

Katana Zero traz uma mistura inusitada de combate ninja com a ambientação tech noir e cyberpunk de uma metrópole futurista distópica e violenta. Você controla o assassino Zero, que utiliza uma katana para eliminar os alvos determinados pelo seu psiquiatra. Zero é dependente de uma droga chamada Chronos que dá a ele a capacidade de desacelerar o tempo e prever os próximos segundos do futuro.

Enquanto a história desenrola conspirações, memórias perdidas e apresenta lugares decadentes e cheios de lasers e luzes, você precisa ter reflexos ágeis para limpar áreas cheias de inimigos sem levar nenhum dano. Katana Zero pede que você execute sem erros seus movimentos, mas não é tão punitivo caso você erre. O importante é concluir a área na base da tentativa e erro e avançar para a próxima. 

5. A franquia Shadowrun (2013 - 2015) - SNES, Mega Drive, X360, PC, Android e iOS 

O RPG de mesa Shadowrun já foi adaptado para o Super Nintendo, Mega Drive e até virou um FPS hero shooter em 2007 no Xbox, mas foi nas mãos da desenvolvedora HBS que a série retornou aos games e conquistou toda uma nova geração de jogadores.

A trilogia Shadowrun conta com Shadowrun Returns, Dragonfall e Hong Kong. Os três são RPGs por turnos com visão isométrica em uma ambientação cyberpunk, mas também misturam elementos místicos e raças como elfos, anões e orcs na receita. Isso porque nesse universo, houve um grande evento em 2012 que trouxe a mágica de volta ao mundo. A série lida com isso e mistura com ficção científica cheia de influências de Neuromancer e Matrix.    

4. A franquia System Shock (1994 - 1999) - PC

Antes de Bioshock, ou mesmo de jogos do gênero immersive sim como Thief e Deus Ex, o revolucionário System Shock já trazia ambientes detalhados e uma narrativa instigante misturada a tiro em primeira pessoa. 

Tanto em System Shock 1 quanto em System Shock 2, você é um sobrevivente em ambientes hostis fora da Terra, no futuro cyberpunk entre o fim do século 21 e início do século 22. É preciso então lidar com parasitas alienígenas, câmeras de segurança, perigos ambientais e, especialmente, a inteligência artificial genocida Shodan.

A franquia System Shock, apesar de não ter sido um sucesso comercial, se tornou um sucesso cult, influenciou uma série de outros jogos revolucionários e tem em produção um remake do primeiro jogo e um terceiro capítulo.

3. Blade Runner (1997) - PC

Uma das principais e mais influentes propriedades intelectuais com temática tech noir e cyberpunk é Blade Runner e um jogo que explora esse universo foi lançado em 1997.

O game foi lançado durante a febre dos jogos de aventura narrativa point and click e traz algumas novidades pro gênero, como substituir o típico inventário por um sistema de pistas que transforma a dinâmica da jogabilidade em uma atividade de investigação.

A história se passa paralelamente ao filme e acompanha o blade runner Ray McCoy rastreando um grupo de replicantes suspeitos de matarem animais. O jogo voltou a ficar disponível recentemente no PC pela plataforma da CD Projekt GOG.

2. Observer (2017) - PS4, PS5, XOne, XSeries, Switch e PC

E, falando em Blade Runner, Observer não apenas bebe bastante da estética do clássico de Ridley Scott como também tem o Rutger Hauer, que fez o replicante Roy Batty no filme, interpretando o papel principal. 

A trama de horror psicológico do game se passa na Polônia de 2084, após uma praga digital dizimar milhares de pessoas e uma megacorporação tomar conta do país. Você controla Daniel Lazarski, um detetive que faz parte de uma unidade da polícia chamada Observadores e que pode hackear mentes de vivos e mortos para coletar pistas. 

A jogabilidade é basicamente focada em investigação, com scanners de realidade aumentada, interação e análise de objetos, escolhas de diálogos e coleta de colecionáveis. 

1. A franquia Deus Ex (2000 - 2016) - PS2, PS3, PS4, Xbox, X360, XOne, Wii U e PC

E, em primeiro lugar, uma das séries de ficção científica mais influentes dos games e provavelmente a franquia cyberpunk mais conhecida antes de 2077: Deus Ex. O primeiro jogo, lançado em 2000, evoluiu várias ideias de System Shock e misturou tiro em primeira pessoa com RPG e immersive sim.

O universo criado pelo designer Warren Spector aborda vários temas típicos da temática cyberpunk como classicismo, megacorporações, conspirações e implantes cibernéticos. A sequência Invisible War, de 2003, não foi recebida com o mesmo nível de entusiasmo, mas a série renasceria oito anos depois.

Com outra desenvolvedora e outra publicadora, Deus Ex: Human Revolution fez um soft reboot da franquia e deu mais foco para o debate sociofilosófico dos implantes cibernéticos e transhumanismo. No papel de Adam Jensen, você pode abordar as missões de formas muito variadas em um gameplay que mistura tiro, hacking, furtividade e diálogos.

Uma sequência direta saiu em 2016. Mankind Divided melhorou em todos os aspectos a jogabilidade do antecessor e ofereceu ainda mais opções de abordagem e exploração — sem contar um visual muito melhor e menos dourado. Cyberpunk 2077 deve muito a essa franquia e pros fãs sedentos pelo jogo da CD Projekt ela é a dica essencial.

Menções honrosas

  • Ruiner (2017) - PS4, XOne, Switch e PC 

  • Remember Me (2013) - PS3, X360 e PC

  • The Red Strings Club (2017) - PS4, XOne, Switch e PC

  • Ghostrunner (2020) - PS4, PS5, XOne, XSeries, Switch e PC

  • Syndicate (2012) - PS3, X360 e PC

  • VA-11 Hall-A: Cyberpunk Bartender Action (2016) - PS4, Switch, Vita e PC

  • Cloudpunk (2020) - PS4, XOne, Switch e PC

E essas foram as nossas sugestões. É claro que existem mais um monte de bons games cyberpunk por aí, então cabe a você agora deixar pra gente nos comentários que outro game muito bom e pouco conhecido com essa temática não apareceu aqui.