Os melhores jogos do Nintendinho

Selecionamos os melhores títulos de um dos mais icônicos consoles da história

Por Equipe The Enemy 22.09.2019 17H00

Não é nenhum exagero classificar o icônico Nintendo Entertainment System (NES) como um dos mais importantes consoles da história da indústria dos games.

Lançado em 1983 no Japão e dois anos depois nos Estados Unidos, o Nintendinho foi um dos grandes responsáveis por revitalizar a indústria após o estouro da bolha de 1982, introduzindo toda uma nova geração de jovens aos games e consoles domésticos em um momento em que muitos duvidavam da sobrevivência desse mercado.

De quebra, o console ajudou a sedimentar a Nintendo como um dos maiores nomes da indústria, gerando um impacto cultural enorme ao apresentar ao mundo novos personagens e franquias que se tornariam algumas das mais bem-sucedidas e queridas da história – como The Legend of Zelda e Mega Man. Tudo isso, é claro, em apenas 8-bit!

Para celebrar esse console – e, é claro, pegando carona na véspera do aniversário de 130 anos da Nintendo – selecionamos alguns dos melhores jogos da história do Nintendinho abaixo. Confira!

Super Mario Bros.

Nintendo e Super Mario são praticamente sinônimos. E isso se deve, em grande parte, a Super Mario Bros., jogo lançado em 1985 e responsável por estabelecer as principais características da série de plataforma.

Apesar das limitações do console, o game tinha mecânicas simples, mas bem executadas, trilha e efeitos sonoros, design de leveis e todo o carisma do encanador bigodudo protagonista do jogo.

Super Mario Bros. introduziu muitos a uma nova geração de jogos e consoles e é, até hoje, um título obrigatório para quem quer entender a evolução da indústria.

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The Legend of Zelda

Talvez a única franquia da Nintendo que chegue próxima a rivalizar a série Super Mario em termos de popularidade, The Legend of Zelda começou aqui.

Desafiador e ambicioso, o game introduziu muitos jogadores aos conceitos de um RPG de ação e aventura – com um mundo aberto que não segurava ninguém pela mão e que estimulava a exploração livre.

Não atoa, o jogo se tornou um dos mais populares do NES e deu início a uma das maiores série da história da Nintendo.

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Metroid

Não é sempre vemos surgir um jogo que define não só o seu próprio gênero, mas que dá origem a um gênero completamente novo.

Esse é o caso de Metroid, um jogo de plataforma icônico que tinha a exploração como um de seus pilares mais importantes.

Na pela da protagonista Samus Aran, o jogadores deveria explorar um mapa labiríntico e completamente interconectado, que o levava de um lado para o outro em busca de power ups que o permitissem avançar na história.

Nascia aí o gênero Metroidvania, um estilo de game que marcou época e que segue inspirando novos título, mesmo após mais de 30 anos de seu lançamento.

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Castlevania

Castlevania introduziu o mundo a história de Simon Belmont e sua cruzada contra Drácula – e, é claro, contra também todas as outras criaturas demoníacas que surgissem no caminho.

O clássico da Konami marcou época e conquistou jogadores com sua atmosfera realista de terror, com efeitos sonoros e trilhas sombrias, que fazia do jogo algo diferente de outros títulos de plataforma cartunescos.

Combinado com sua dificuldade infernal, Castlevania pavimentou o caminho para uma das mais queridas franquias dos games – e que continuaria fazendo sucesso no NES em títulos futuros.

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Mega Man 2

Lançado em 1987, Mega Man pode ter dado origem à série, mas seu sucessor, Mega Man 2, foi o responsável por levar a série ao estrelato.

O jogo expandiu a franquia com dois chefes e mundos a mais, novas mecânicas, um design mais bem acabado, e algumas das fases e trilhas mais icônicas e memoráveis da franquia.

Mega Man 2 pode ter tido a mesma fórmula básica do antecessor, mas é, definitivamente, um jogo maior e melhor.

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Super Mario Bros. 3

Super Mario Bros. pode ter sido o mais icônico jogo da série, mas Super Mario Bros. 3 que expandiu e aperfeiçoou a fórmula da franquia para torná-la o fenômeno que é hoje.

Com uma série de novas mecânicas, como o traje Tanooki – que abria novas possibilidades de exploração de cenários –, Super Mario Bros. 3 não contava com uma progressão linear de fases, mas sim com um mapa que podia ser explorado de acordo com a vontade do jogador.

O jogo também foi um novo triunfo técnico em relação aos anteriores da série, com melhores gráficos, física e elementos de design, o que ajudou a sedimentar sua importância para a indústria como um todo.

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Final Fantasy

Lançado em 1987, Final Fantasy deu o pontapé inicial em uma das mais populares séries de RPG da história.

O jogo combinava uma narrativa densa com elementos clássicos de RPG, como múltiplas classes de personagem com habilidades únicas e classes de prestígio.

Final Fantasy foi o título original da série, mas estabeleceu uma base sólida para a franquia, com vários elementos que a acompanham até hoje.

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Ghosts ‘N Goblins

Outro plataforma da série "qual a necessidade desse jogo ser tão difícil?", Ghosts'n Goblins foi originalmente lançado para arcades, mas portado pela Capcom para o NES em 1986.

Com visual cartunesco, o game conquistou fãs por conta de sua dificuldade absurda, que obrigava o jogador a voltar ao início da fase após apenas dois hits.

Para coroar o espírito sádico do game, o final verdadeiro só era atingido após o jogador atravessar toda a aventura, desde o começo, duas vezes seguidas.

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Duck Tales

Baseado na série animada de mesmo nome, Duck Tales foi o primeiro título licenciado pela Capcom e teve seu desenvolvimento nas mãos de muitos dos produtores responsáveis por Mega Man, como Tokuro Fujiwara.

Seu gameplay era consideravelmente mais relaxado do que de outros jogos de plataforma da época, mas também conquistou uma boa quantidade de jogadores com algumas mecânicas interessantes – como o salto sobre a bengala do Tio Patinhas, que inspirou jogos atuais como Shovel Knight.

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Gradius

Mais um port dos arcades pelas mãos da Konami, Gradius é um clássico do gênero de navinha – ou shooter de plataforma – que conquistou fãs no NES.

O destaque do jogo ficava por conta do sistema de power-ups, que exigia que o jogador fisesse escolhas para se adaptar aos desafios: escudos, velocidade ou poder de fogo?

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Kung Fu

Um dos primeiros jogos third party portados dos arcades para o NES, Kung Fu é um dos pioneiros do gênero beat-'em up, que conquistaria milhares de fãs dos primórdios dos arcades e consoles domésticos.

O jogo era um tanto quanto curto, mas tinha chefes desafiadores e apostava em uma mecânica simples para garantir uma vida útil mais longa: quando terminado, o jogo podia ser recomeçado do início em uma dificuldade maior.

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Contra

Muito antes de Dark Souls, existia Contra: um shooter de plataforma tão difícil que vinha com um código secreto para dar mais vida ao jogador – o lendário código Konami.

Lançado em 1987, Contra foi portado para o NES no ano seguinte e ajudou a mostrar as capacidades do console doméstico da Nintendo de suportar jogos egressos dos poderoso arcades.

De quebra, o jogo marcou época com sua ação que misturava elementos de Rambo e Alien e com sua e trilha sonora frenética.

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Mike Tyson’s Punch-Out!!

Com um visual cartunesco hilário e uma jogabilidade inteligente, Punch-Out!! colocava o jogador na pele de Little Mac, um boxeador iniciante que sonha em se tornar o maior de todos.

Egresso dos arcades e portado para o NES pela Nintendo, o jogo decolou quando chegou ao console doméstico em uma versão que contava com ninguém menos que Mike Tyson como o último chefão.

Tyson, no entanto, era só parte do charme do game: cada um dos combatentes de Punch Out!! tinha seu próprie estilo e uma estratégia diferente para ser enfrentado.

De quebra, o título contava com um sistema de save por senha, que permitia que seus jogadores se dedicassem ao modo carreira sem precisar atravessá-lo de uma só vez.

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Castlevania III: Dracula's Curse

Assim como Super Mario Bros. 3 pegou todos os elementos do original e foi além, Castlevania III: Dracula's Curse fez o mesmo pela série de plataforma Castlevania, mostrando o que o NES oferecia de melhor em termos de ação de plataforma.

O terceiro jogo da trilogia acompanhava a história do antepassado de Simon e era consideravelmente mais extenso do que os anteriores, com quatro personagens jogáveis: Trevor Belmont, protagonista do jogo; Sypha; Grant; e Alucard.

O jogo também contava com mapas com caminhos diferentes, o que resultava em diversos finais, dependendo das escolhas do jogador.

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Ninja Gaiden

Mais um jogo da lista dos "Darks Souls" de seu tempo, Ninja Gaiden desembarcou no Nintendinho em 1989 e inovou no nível de dificuldade que jogos de plataforma poderiam atingir.

Alêm da ação frenética e rápida, o jogo trazia puzzles complicados de plataforma, que exigiam um parkour preciso do jogador.

De quebra, o jogo ainda contava com animações cinemáticas narrativas – algo extremamente raro na era 8-bit do NES.

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Double Dragon II: The Revenge

Apesar de não ser o primeiro da série no NES, Double Dragon II: The Revenge conquistou um espaço de destaque no console doméstico por ter mantido uma das características mais importantes de sua versão original para arcades: o multiplayer.

A versão também contava com mais inimigos, golpes especiais e diferentes dificuldades, o que fez do título um dos mais completos para quem buscava um jogo cooperativo para se jogar com amigos na época.

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Kirby's Adventure

Kirby's Adventure pode não ter sido o jogo inaugural da bolinha rosa criada por Masahiro Sakurai – esse mérito é de Kirby's Dream Land, do Game Boy –, mas foi o primeiro a introduzir uma das habilidades mais importantes do personagem: a de sugar inimigos para copiar suas habilidades.

Lançado próximo ao final do ciclo de vida do console, o jogo também conta com alguns dos visuais cartunescos mais bonitos do NES, além de um trilha memorável.

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Dragon Warrior

Conhecido como Dragon Quest no Japão, Dragon Warrior foi um dos pioneiros do gênero RPG no NES e um dos primeiros títulos third party a explodir no console da Nintendo.

Todos os elementos clássicos do gênero estão aqui: habilidades, equipamentos, experiência e combate tático. Dragon Warrior exigia cuidado e planejamento por parte do jogador e logo conquistou fãs com seu estilo.

O sucesso do jogo levaria a outros títulos da série para o NES, ajudando a definir o que viria a ser o gênero JRPG.

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