IEM Dallas: “Esperamos voltar ao Brasil”, diz manager da Intel

Representante da marca falou sobre presença no CS2 e mais

Por Breno Deolindo 01.06.2023 17H30

A presença da Intel em campeonatos de Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO) já é usual para quem acompanha o jogo. O nome da empresa literalmente estampa alguns dos maiores torneios do cenário: Intel Extreme Masters. Com os playoffs do IEM Dallas 2023 se aproximando, o The Enemy viajou para os Estados Unidos a convite da empresa e conversou com Kierstin Gee, sua Gaming Marketing Manager.

O lançamento do Counter-Strike 2 já é iminente, e a conversa não poderia começar de outro jeito: Kierstin garante que, ao lado da ESL, a Intel seguirá como uma das grandes investidoras do cenário:

Estamos indo de carona para o CS 2. Sabemos que estamos nessa espécie de ponto de transição do CS:GO para o CS 2, e presumindo que a ESL estará no novo jogo, também iremos junto, apoiando o máximo que pudermos”, crava Kierstin.

Na verdade, a chegada da nova versão do Counter-Strike pode aproximar ainda mais a Intel, que projeta um aumento no engajamento da comunidade:

Queremos gastar mais tempo investindo em esports. Estamos aqui no IEM Dallas porque reconhecemos que a comunidade é muito forte. Comunidades de esports são algo diferente do resto do mundo [...] Esports trazem essa camaradagem, esse amor por competir, e é algo que queremos apoiar na Intel. Queremos encorajar as pessoas a seguirem seu sonho”, projeta.

Por sinal, Dallas não parece a escolha mais óbvia para um evento de esports, não é? Cidades como Nova York, Los Angeles e Chicago são nomes mais familiares para estrangeiros, mas Kierstin explica:

Isso é uma coisa interessante. É uma cidade grande, mas há muito crescimento de esports aqui. Há vários times com sede em Dallas, e dada esssa intersecção, a cidade encaixa bem como sede de uma DreamHack e um IEM”, ela conta.

Ainda complemento lembrando que o estado do Texas como um todo possui grande ligação com esportes convencionais, e já possui essa competitividade em sua cultura:

Há essa competitividade incrível, e isso vale pros esports, de certa maneira”, concorda.

Claro, falando de comunidades apaixonadas, é impossível não perguntar o que esperar sobre campeonatos no Brasil para 2024, mas a representante da Intel não entrega muito:

Trabalhamos com a comunidade do Brasil e sabemos que a paixão está lá. Esperamos voltar ao Brasil, vamos ver o que 2024 nos reserva”, ela diz, mas explica que a responsabilidade pelo calendário recai mais sobre a ESL.

Sabendo que Kierstin é uma fã de esports há mais de dez anos, pergunto como ela enxerga a evolução da comunidade e dos eventos como um todo, e ela até inclui problemáticas recentes em sua resposta:

Tem sido uma jornada absolutamente incrível para os esports. Tudo começou de maneira simples: LANs, bares com computadores, salas de reunião em hotéis, e agora estamos em grandes arenas. Você vê toneladas de dinheiro sendo investidas, mas nos últimos dois anos, alguns questionamentos começaram a surgir: 'Há uma bolha de esports? O que está acontecendo?'”, narra.

Com inseguranças ou não, ela garante que a Intel segue extremamente interessada em se manter como referência dentro dos esportes eletrônicos:

Nós nunca vamos chegar e agir como se fôssemos apenas essa grande empresa e colocar nossa cor nos eventos. Estamos aqui porque queremos estar aqui. Somos fãs do jogo, da competição. Nós queremos ver os jogadores fazerem as jogadas mais absurdas, coisas que a maioria das pessoas não consegue fazer”, ela finaliza.

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O Intel Extreme Masters inicia sua fase final nesta sexta-feira, com Astralis x MOUZ abrindo os trabalhos no Kay Bailey Hutchinson Center, seguidos de G2 x FaZe. Infelizmente, a única representante brasileira era a FURIA, que foi eliminada da fase de grupos. A arena também receberá o ESL Impact, que terá as brasileiras da Black Dragons e B4 buscando um título internacional, assim como a HSG de Olga.


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