CS:GO: Há três anos a submetralhadora MP5 retornava ao FPS da Valve

Apesar de ser muito amada e ter um verdadeiro legado no Counter-Strike, não demorou muito para ela ser deixada de lado...

Por Jairo Junior 17.08.2021 14H24

A MP5-SD completou aniversário de três anos de retorno ao Counter-Strike, no último domingo (15). A submetralhadora era uma das mais queridas na versão 1.6 do jogo, mas não deu as caras no lançamento do CS:GO, em 2012. A volta aconteceu apenas em 15 de agosto de 2018, após pedidos dos fãs.

Novidades

Apesar de se tratar de uma velha conhecida dos jogadores mais antigos de CS, a MP5 voltou com algumas pequenas novidades. A principal delas é que, ao contrário das versões anteriores, a do CS:GO possui um silenciador acoplado na arma, já de fábrica. Isso quer dizer que não é possível retirá-lo, como pode ser feito na M4A1 e na USP. Ainda assim, isso não chega a ser uma desvantagem já que praticamente ninguém tira o destas duas armas que pode ser retirado.

O que também mudou foram as animações da arma. Antigamente o personagem fazia um movimento mais curto de puxar uma alavanca para colocar bala na câmara. Desta vez é algo mais brusco, como um tapa ou um soco na alavanca para destravar a arma e colocar a bala na câmara. O intuito de ambos é o mesmo, que é o de deixar a submetralhadora pronta para atirar a qualquer momento.

O retorno da MP5 foi comemorado na época já que, como dito anteriormente, era uma arma muito amada no CS 1.6. Em rounds em que a economia não era das melhores, esta era uma das opções mais viáveis, principalmente em jogadas mais agressivas que precisavam ser feitas correndo. Já pelo CS:GO, a história foi outra...

O erro da Valve

Não demorou nada para a MP5-SD cair em esquecimento no Global Offensive. O motivo pra isso acontecer é que não vale a pena tê-la no seu inventário durante as partidas. Isso porque o jogador precisa escolher previamente, antes do início de um jogo, se quer contar com ela ou a MP7. Olhando os stats de ambas as armas, tudo é exatamente igual com exceção do dano, que o da MP7 é maior.

Confira os números dados pelo próprio CS:GO:

Este foi, sem dúvida, um dos maiores pecados da Valve com a arma. Não há porque lançar algo novo no game, que é mais fraco do que o que já existe. O interessante neste caso não é dar opção melhor e pior e sim opções diferentes para estilos de jogo e situações distintas. Desta forma, o usuário escolhe a arma que melhor combina consigo mesmo. Um ótimo exemplo disso é o da CZ e o da Five-Seven, que são pistolas distintas e que funcionam melhor e pior dependendo da situação que o player esteja. Esta sim é uma escolha interessante e não óbvia a se fazer.

A novidade de três anos...

O CS:GO foi lançado em 2012. Em 2015, três anos depois, a novidade foi o lançamento do Revólver R8, que compete com a vaga da Desert Eagle. Novamente, três anos depois, em 2018, chegou a MP5-SD. Se a Valve pretende fazer destes três anos uma espécie de padrão, 2021 é o ano que uma nova arma poderia entrar no CS:GO.

Ainda assim, a verdade é que não se pode esperar muito... Desde sempre o Counter-Strike é um jogo que não costuma ter muitas atualizações impactantes e novidades. A própria comunidade se acostumou com isso e é comum vermos muitos jogadores rejeitarem coisas muito novas e possíveis novos metas de jogo. Ainda assim, para quem gosta, não custa sonhar...

O legado deixado de lado

Neste aniversário de três anos de retorno, seria interessante ter visto um rework da arma para que ela volte ao meta. Atualmente há diversas versões de MP5 e ter uma versão que introduzisse uma forma de jogar diferente da MP7, poderia dar um novo ar a rodadas um pouco mais econômicas do game. Assim como diversas atitudes da Valve, esta foi apenas mais uma que não fez sentido.