A Uber deverá se explicar ao Ministério Público do Distrito Federal sobre o vazamento de dados pessoais de brasileiros após o roubo de informações de mais 57 milhões de usuários do serviço em 2016.

A Uber informa que já recebeu o ofício do MPDFT solicitando esclarecimentos e responderá fornecendo todas as informações necessárias”, afirmou a empresa em nota enviada ao The Enemy. Ao MP, a companhia pediu 15 dias para prestação de contas em relação ao vazamento.

Segundo a própria Uber, cerca de 196 mil usuários do Brasil tenham sido afetados pelo vazamento – número que di não ser nem "exato" nem "definitivo". Após o roubo de dados, a empresa teria pago o US$ 100 mil aos hackers para que apagassem os dados furtados.

Ao G1, Frederico Meinberg, coordenador da Comissão de Proteção dos Dados Pessoais, afirmou que a "gravidade dos fatos" justifica a atuação, ressaltando que países da Europa investigam a empresa, mas nenhuma ação havia sido aberta na América Latina.