A Uber sofreu um ataque de hackers em outubro de 2016 e pagou a eles cerca de cem mil dólares para apagar os dados roubados.

Na ocasião, os hackers tiveram acesso a dados de 57 milhões de usuários do aplicativo, entre motoristas e passageiros.

Isso é o que foi revelado nesta semana pela empresa, que também demitiu Joe Sullivan, até então chefe de segurança da companhia.

De fato, a empresa devia ter avisado publicamente sobre o fato no ano passado, quando isso ocorreu, conforme exigem as regulações americanas.

"Nada disso devia ter acontecido e eu não vou ficar inventando desculpas. Estamos mudando a maneira como trabalhamos", declarou à Bloomberg o atual CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, que assumiu a empresa em agosto, após pressão de investidores pela saída de Travis Kalanick.

Para investigar o quanto de prejuízo causou esse ataque aos usuários do aplicativo, a Uber contratou a Mandiant, empresa especializada em segurança digital.

A expectativa é de que em breve a Uber divulgue um comunicado dizendo se os dados roubados chegaram a ser usados de forma prejudicial.