Relatório preliminar do atropelamento por um carro autônomo do Uber que matou uma mulher na cidade de Tempe, nos Estados Unidos, indica que o software do veículo pode ter sido uma das principais causas do acidente.

O documento, feito pela National Transportation Safety Board, órgão independente responsável pela incvestigação de acidentes com veículos nos EUA, relata que os sensores do carro detectaram a presença da ciclista nas proximidades e o software do veículo identificou a necessidade de brecar.

Porém, o mesmo programa desabilita o uso de freio automático e exige que o motorista utilize os freios, mas o próprio sistema não avisa o motorista que a ação é necessária.

Imagens do acidente mostravam a motorista olhando para baixo no momento do acidente, levantando a dúvida de que ela estivesse olhando para um smartphone em vez de monitorar o trânsito, mas o relatório traz explicação da motorista, explicando que estava olhando para uma tela de toque dentro do veículo, utilizada para acompanhar a situação do carro.

Além disso, o relatório comenta também que é responsabilidade da motorista monitorar essa tela, aparentemente justificando que a pessoa estivesse olhando para baixo no momento do acidente.

Segundo a Departamento de Polícia de Tempe, a vítima chegou a ser transportada para um hospital, mas não resistiu aos ferimentos. O incidente é considerado o primeiro fatal envolvendo veículos autônomos.

De acordo com a Bloomberg, a Uber interrompeu todos os testes com seus veículos autônomos nas cidades de Pitsburgo, São Francisco, Toronto e Phoenix em resposta ao incidente.