Após o Mega ser bloqueado nos serviços de internet da Claro, Oi, Algar e Vivo, os responsáveis pelo serviço de armazenamento afirmaram que não foram contatados pela justiça brasileira antes da ação. "Ficamos sabendo do bloqueio quando usuários começaram a reclamar que não conseguiam acessar os arquivos de trabalho e pessoais", afirmou o presidente Stephen Hall ao TechTudo.

Felizmente, o serviço ainda pode ser acessado por alguns usuários, dependendo de seu provedor de internet. Por outro lado, o Mega possui 20 milhões de usuários apenas no Brasil; no mundo, são 155 milhões.

De acordo com Hall, a solicitação para tirar o Mega do ar veio da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura. Em nota oficial, a entidade afirmou que não pode se pronunciar sobre o tema: "Os processos relacionados a sites com conteúdos irregulares tramitam em segredo de Justiça. Por esta razão, não podemos comentar a respeito".

A decisão de bloquear o acesso ao Mega foi publicada no Diário do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo em 12 de setembro, e parece ter entrado em vigor apenas nos últimos dias. O documento meciona o serviço como um website "distribuidor e facilitador", possivelmente se referindo a arquivos de pirataria.

Desde o início do bloqueio, o Mega se pronunciou duas vezes nas redes sociais. O primeiro post foi direcionado à Vivo, pedindo que a restrição fosse retirada imediatamente; posteriormente, um post foi feito para contrariar a decisão do Tribunal:

Por enquanto, o site segue fora do ar para vários usuários e não há previsão para retorno.