A rede social Google+ será permanentemente encerrada por conta de um vazamento de dados pessoais de usuários ocorrido entre 2015 e março deste ano, revelou a companhia nesta segunda-feira (08).
O vazamento de dados afetou cerca de 500 mil usuários e tem origem em um bug encontrado no código da plataforma.
Com o bug, informações como nome, gênero, ocupação, e-mail e idade ficavam vulneráveis a ataques. O Google, no entanto, indica que não encontrou evidências de que os dados foram acessados.
Segundo o The Wall Street Journal, o bug já havia sido descoberto em março pela empresa, mas não foi divulgado publicamente para evitar investigações de órgãos regulamentadores que poderiam ferir a imagem da companhia.
De acordo com o Google, a versão para consumidores finais do Google+ será descontinuada ao longo dos próximos dez meses.
"Essa análise cristaliza o que sabemos há algum tempo: que, embora nossas equipes de engenharia tenham dedicado muito esforço e dedicação à criação do Google+ ao longo dos anos, ela não alcançou ampla adoção de consumidores ou desenvolvedores e viu uma interação limitada do usuário", escreveu a empresa. "Atualmente, a versão do consumidor do Google+ tem baixo uso e engajamento: 90% das sessões dos usuários do Google+ são menos de cinco segundos".
Usuários poderão migrar seus dados para outro serviço. A versão para empresas da plataforma, no entanto, continuará ativa.