Nesta quinta (1º), em 40 locais diferentes do mundo, funcionários do Google fizeram um protesto contra a empresa, principalmente após denúncias de casos de assédio sexual como o do criador do Android, Andy Rubin, reportado pelo The New York Times.

Os organizadores enviaram ao site The Cut um comunicado com os motivos pelo protesto e exigências para a empresa.

“Todos os funcionários e prestadores de serviço por toda a companhia merecem segurança”, diz a mensagem. “Infelizmente, a equipe de executivos tem demonstrado, por meio de sua falta de ações significativas, que nossa segurança não é uma prioridade. Nós esperamos a liderança corrigir estes problemas, mas chegamos a esta conclusão: ninguém vai fazer isso pela gente. Por isso estamos aqui, unidos, protegendo e apoiando uns aos outros.”

“Exigimos um fim para o abuso sexual, discriminação e racismo sistêmico que regem esta cultura destrutiva.”

Os funcionários pedem pelo fim de arbitração forçada em casos de assédio sexual, maior transparência por parte da empresa nestes casos, um processo mais simples e global de reportar este tipos de episódios, e que o executivo de diversidade do Google, Randy Reyes, tenha acesso direto ao CEO da empresa, Sundar Pichai.

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Além disso, o protesto também pede uma igualdade maior de salários entre funcionários, principalmente entre mulheres e minorias.

Uma das organizadoras do protesto, Celie O’Neil-Hart, diz ter ouvido que os executivos-chefe do Google pretendem se encontrar e resolver estes problemas.