Como sugerido pelo CEO da empresa, Mark Zuckerberg, durante sua sessão de perguntas e respostas ao Congresso dos Estados Unidos em abril, o Facebook detalhou iniciativas que tomará para "proteger as eleições" que acontecem no país neste ano.

Entre as principais ações está uma nova política de transparência da rede social que passará a identificar quem está por trás do financiamento de postagens impulsionadas.

Além disso, todas as informações sobre anúncios políticos serão guardadas por sete anos pelo Facebook em uma área exclusiva.

Usuários ou organizações que desejam promover propagandas eleitorais também precisarão de uma autorização especial.

Ainda segundo a empresa, o Facebook já está trabalhando com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e com Tribunais Regionais Eleitorais para coibir a disseminação de fake news através da rede.

Quatro organizações – Vaza, Falsiane!, Fátima, Lupe e Comprova – também estão sendo financiadas pela companhia para a conscientização de usuários com o objetivo de "ajudar as pessoas a tomarem decisões mais informadas a respeito do conteúdo que elas consomem".

A iniciativa será unida ao já lançado programa de verificação, apresentado em maio, que tem agências como a Lupa, Aos Fatos e Agence France-Presse (AFP) revisando notícias no Facebook.

Por fim, o Facebook promete uma série de novas ferramentas que tornam "mais fácil para eleitores" se informarem antes das eleições.

Entre as iniciativas estará a nova aba "Temas", que apresentará a visão de políticos sobre temas como educação, emprego, segurança e economia.