Os Estados Unidos voltaram a ser o país sede do supercomputador mais poderoso do mundo, o Summit, localizado no Oak Ridge National Lab, no Tennessee.

A estrutura foi revelada nesta sexta-feira (08) e será utilizada para escalar capacidades de inteligência artificial que são embarcadas em dispositivos modernos, como smartphones.

"O Summit leva a computação acelerada ao próximo nível, com mais poder de computação, mais memória, um enorme sistema de arquivos de alto desempenho e caminhos de dados rápidos para unir tudo isso. Isso significa que os pesquisadores serão capazes de obter resultados mais precisos mais rapidamente", afirmou Jeff Nichols, diretor de laboratório associados do Oak Rigde. "O hardware otimizado para inteligência artificial do Summit também oferece aos pesquisadores uma plataforma incrível para analisar conjuntos de dados em massa e criar software inteligente para acelerar o ritmo das descobertas".

O Summit é o primeiro supercomputador norte-americano a desbancar a China na disputa pela estrutura mais poderosa do mundo. Desde junho de 2013, o país asiático opera as máquinas mais capazes do planeta, segundo o ranking da Top500 – que será atualizado até o final deste mês.

Construído pela IBM, o Summit ocupa o espaço de duas quadras de tênis com seus 37 mil processadores. A máquina exige cerca de 15 mil litros de água por minuto para resfriamento.

Sua capacidade de processamento, em compensação, é de 200 quadrilhões de cálculos por segundo, ou 200 petaflops. O valor é o dobro da performance máxima do Sunway TaihuLight, atual supercomputador mais poderoso da China.