O Twitter anunciou que alguns posts específicos feitos na rede serão restringidos de ter qualquer tipo de interação: curtidas, retuítes e outras ações serão vetadas pela rede em determinados casos. A mudança é focada em postagens de políticos e líderes mundiais - em caso de tweets ofensivos, eles receberão o veto de interações mas continuarão no ar.

O assunto não é nenhuma novidade para a rede social. Casos como o do presidente Donald Trump colocaram em xeque a política do Twitter, que deveria derrubar contas que ferem seus termos; ainda assim, Trump é uma figura importantíssima, e suas opiniões são de interesse público.

Em um longo post no seu blog oficial, o Twitter explica quais casos são passíveis de se tornarem uma exceção às suas regras. Antes de tudo, é necessário ter uma conta verificada com mais de 100 mil seguidores, além de representar uma pessoa importante para a política, seja um candidato ou alguém que já exerça seu mandato.

Depois desses critérios iniciais, o Twitter anuncia os casos isoladamente, e aponta que casos como assédio e discurso de ódio são mais prováveis de continuarem no ar. Por outro lado, ameaças terroristas, de violência, suicídio ou que comprometem a integridade de uma eleição são conteúdos com maior chance de serem excluídos.

Por enquanto, nenhum Tweet se enquadrou nessa nova mentalidade da rede social. Quando isso acontecer, os usuários não poderão curtir, compartilhar, responder ou retuitar, e o post não será impulsionado por algoritmos; a única forma de interação será o retuíte com comentário.