Fãs de Harry Potter protestaram contra a tentativa de retirar a série de livros das bibliotecas escolares do condado de Gwinnett (leia). O pedido foi feito por Laura Mallory, mãe de três alunos de uma escola local, que alegou que os livros são contrários à sua crença cristã. Mallory diz que as crianças de hoje já enfrentam drogas, álcool e violência e que, apesar de não ter lido nenhum dos seis volumes por inteiro, acha que os livros são perigosos por glorificar a bruxaria.

Em resposta à acusação, os jornais da região foram inundados por mensagens de leitores que discordam da posição de Mallory. Alguns dizem que estão procurando as cenas de atividade demoníaca que ela diz ter encontrado nos livros. Outra mãe de alunos de uma escola da mesma região disse respeitar a posição de Mallory, mas, afirma que ela não tem o direito de tentar proibir os livros de forma unilateral, interferindo na vida das outras crianças cujos pais pensam de modo diferente. A mãe de uma menina de nove anos que leu com a filha todos os livros e assistiu aos filmes também é contra a ação de Mallory. Ela garante que sua filha sabe separar realidade de ficção, nunca pensou em se dedicar à bruxaria e que as histórias não afetam sua fé religiosa. Um garoto de nove anos foi taxativo: se você não gosta, não leia.

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