Electronic Arts está no centro de uma polêmica com loot boxes, mas isso não deve demover a produtora de continuar com esta prática em seus futuros jogos.

O assunto surgiu em uma reunião da empresa com acionistas (via Engadget), em especial após alguns governos declararem a prática como ilegal. De acordo com o CEO Andrew Wilson, a prática está dentro da lei porque quem compra uma loot box sabe quantos itens vai receber.

"Primeiro, os jogadores sempre recebem um número específico de itens em cada pacote do FUT", explica Wilson, citando o modo "Ultimate Team" de FIFA 18"Em segundo, não oferecemos nem autorizamos nenhuma maneira de vender itens que valem moeda virtual com dinheiro de verdade. Enquanto nós proibimos a transferência de itens que custam moeda virtual fora do jogo, também procuramos eliminar os locais onde essa prática é feita de modo ilegal, e trabalhamos com agências reguladoras em váris jurisdições para alcançar isso."

Em seguida, Wilson afirmou que a EA continuará "avançando" com a prática. "Estamos sempre pensando nos jogadores. Estamos sempre pensando em como entregar esse tipo de experiência de forma transparente, divertida, justa e balanceada. E vamos falar do assunto com agências reguladoras em todo o mundo", finalizou.

Wilson, entretanto, não citou em nenhum momento o jogo que iniciou toda a polêmica para a EA: Star Wars: Battlefront II. As polêmicas e a fúria dos jogadores levaram a produtora a retirar as loot boxes do jogo pouco tempo após seu lançamento.

As loot boxes voltaram a Battlefront II, mas apenas para itens cosméticos.