Superando diversas expectativas, a Suning, terceira colocada chinesa, passou pela JD Gaming (#2 da China) e pela Top Esports (campeã chinesa) para representar a região na batalha entre China e Coreia do Sul contra a Damwon (que venceu a G2) na final do Campeonato Mundial de League of Legends, a ser disputada no sábado, dia 31/10 - a primeira final entre as regiões desde 2014.

Confira o resumo da série abaixo:

Jogo 1: Meta chinês

Se você chegou às semifinais sem saber que equipes chinesas são agressivas, com certeza você não assistiu outras partidas do Mundial. A primeira partida da série foi extremamente equilibrada, com a Top explorando a rota superior focando Bin, um dos melhores jogadores deste Worlds. Com coordenação, a equipe ainda conseguiu controlar o Dragão na parte de baixo do mapa e chegar a ponto de alma da Montanha - e foi aí que a composição de lutas da Suning, com Wukong e Orianna começou a fazer efeito. Com lutas incríveis, a equipe impediu a adversária duas vezes de conquistar a alma e voltou para a partida, segurando a vantagem até uma luta brutal que encerrou o jogo.

Jogo 2: A Top contra-ataca

As composições mostravam ideias muito diferentes no segundo jogo. Enquanto a Top apostava em uma luta fortíssima com Gangplank, Orianna e Leona, a Suning optou por tentar pickoffs e dano a distância, com Zoe, Jhin e Bardo - e funcionou no começo, com a equipe controlando as lutas e os objetivos, chegando a ponto de alma do Oceano até a Top finalmente começar a rodar o seu jogo. Em duas tentativas de pickoff pela Suning, a Top foi mais rápida na resposta e venceu as lutas, incluindo a última no qual apertaram a base adversária na vantagem numérica até empatar a série.

Jogo 3: Alma vencedora

Depois de dois jogos de contestação de alma do Dragão, dava pra sentir que as equipes estavam focando o objetivo como condição de vitória, mas foi somente no terceiro jogo que alguém pegou. Com Shen na selva e novamente Orianna + Leona, a Suning venceu em abates, mas deixou os dois Dragões iniciais para a Top. No entanto, quando Summoner's Rift foi invadido pelas ondas da alma do Oceano, a Suning decidiu dar all-in no objetivo, e o fizeram com primor. Foram quatro Oceanos e alma para a equipe de Bin, que não só tinha um potencial explosivo como também muito sustento nas lutas pela alma. A Top não aguentou o tranco...

Jogo 4: A Flash Wolves sorri

Duelo que marcou a série, Karsa e SwordArT, que jogaram por três anos juntos na Flash Wolves, de Taiwan, sabiam que apenas um chegaria à final e continuaria o sonho da antiga equipe de levantar a Taça do Invocador. E foi SwordArT quem liderou a Suning, focando os esforços na rota inferior da Top, que já tinha mostrado nas quartas contra a Fnatic que o bot poderia ser explorado. Karsa e seus companheiros devolveram na pressão de Dragão, mas com um Ezreal forte muito cedo no jogo, eventualmente a Suning começou a escalar muito rápido. A partida ficou caótica e mostrou a ansiedade e medo da Top de ficar fora da final, o que levou a cada vez mais erros. Visualizando a final, a Suning não deu chance para o azar e dominou a reta final de jogo.

A grande final do Campeonato Mundial 2020 de League of Legends acontecerá no sábado que vem, 31/10. Veja a agenda final:

Sábado, 31/10:
7h - Suning vs Damwon Gaming (Md5)