A Xisde chegou na elite do Free Fire brasileiro cheia de boas expectativas, mas não conseguiu se provar e acabou rebaixada para a Série B. A organização, que chegou na Série A com o elenco que representou a Equipe X na segunda divisão, terminou a fase de grupos da LBFF 6 na última colocação, com somente 431 pontos. 

Luiz Fontes, cofundador da Xisde, conversou com o The Enemy, e admitiu que a equipe foi impactada pelo nível da Série A. O gestor acredita que, mesmo entregando tudo de si, o time demorou para acordar na competição, o que acabou prejudicando toda a campanha.

“O estilo de jogo da Série A é muito diferente, com todos os times se posicionando muito bem no mapa e rotacionando de maneira muito bem pensada. É uma adaptação difícil da Série B para a A. Treinamos muito durante toda a temporada, mas as partidas não encaixaram”, disse Luiz.

“Demorou um pouco para que conseguíssemos entender o padrão de jogo dos outros times, por isso eu acho que é sempre difícil o início para os times que sobem. Depois de um início ruim, a parte emocional começa a pesar e fica difícil dar a volta por cima na situação”, continuou.

Independente do resultado, o CEO consegue enxergar coisas boas no tropeço, como a experiência que o time adquiriu durante a passagem pela Série A. 

“Posso dizer que agora nós temos muito mais experiências para no futuro voltar [a disputar a Série A] e permanecer no topo”, cravou.

Vale lembrar que a Xisde, ainda como Equipe X, embarcou na elite pela Série de Acesso, desbancando a campeã brasileira Team Liquid por um ponto de diferença na tabela. O Acesso, eufórico e um tanto quanto conturbado, foi um reflexo da campanha do time na segunda divisão.

Luiz, com boas expectativas, acredita que a experiência na Série B, bem como o conhecimento que o time adquiriu em sua passagem na Série A, será crucial para o retorno à elite. 

“Minhas expectativas são as melhores possíveis. Estamos montando uma metodologia de trabalho muito sólida. Temos uma experiência muito positiva na Série B, trilhamos o caminho de subir para a elite antes e agora tivemos uma experiência muito enriquecedora na Série A, aprendendo com os erros e o que deve ser feito para permanecer. Temos tudo nas mãos para voltarmos mais fortes e capacitados a disputar a principal competição do cenário de Free Fire”, completou.

Além da Xisde, a FURIA também caiu para a Série B e estará na segunda divisão da Liga Brasileira na próxima temporada.