Atualmente pro player de VALORANT na norte-americana Evil Geniuses (EG), showliana chegou a revelar que pensou em voltar a atuar no Brasil. Só que, em papo exclusivo com o The Enemy, a pro player de 30 anos explicou que o cenário brasileiro ainda está longe de ter uma estrutura como nos Estados Unidos, por exemplo.

“A grande diferença [do BR para o NA] é a estrutura das organizações e o dinheiro que essas organizações colocam - não tem como não falar disso. De fato, saber que lá fora as organizações se preocupam em fazer o jogador sentar e jogar o máximo que ele puder e não ter que se preocupar com coisas de fora. Acho que isso não é só no cenário feminino”, afirmou.

Apesar disso, showliana vê o cenário brasileiro inclusivo de VALORANT em crescimento e “no caminho certo”. Para ela, é preciso cada vez mais profissionalização dentro das organizações locais.

“A gente sabe que aqui no Brasil, por mais que tenha crescido muito, ainda não está nem perto de ser o ideal. A maior diferença dos cenários ainda é a estrutura, e eu ainda vejo muitas reclamações das organizações brasileiras. Mas ainda acho que estamos indo no caminho certo. As coisas se profissionalizaram muito de uns tempos para cá”, disse.

Há cerca de três anos nos Estados Unidos, showliana acredita estar vivendo o melhor momento no cenário. Isso, segundo ela, se deve ao apoio da EG. “Está sendo muito incrível. Acho que, desde que entrei, é a primeira vez que eu me sinto completamente realizada”, revelou.

“Não vou dizer completamente porque a gente ainda não ganhou os títulos que eu gostaria que ganhássemos e, pra mim, isso é o mais importante. Mas, no geral, a maneira como a organização trata a gente, a estrutura que recebemos e a visibilidade que o cenário NA dá pra gente: eu estou vivendo meu sonho. É isso que eu sinto”, complementou.

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Esta é a segunda parte da entrevista feita com showliana durante o VCT LOCK//IN. Na primeira, a jogadora revelou o desejo de se aposentar no Brasil e ainda confirmou que três jogadoras brasileiras realizaram testes para integrar a line-up inclusiva da EG no VALORANT. Leia aqui.

*Jairo Junior colaborou nesta reportagem.

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