A luta do PUBG Mobile contra os trapaceiros, segue sendo travada com seriedade por parte do jogo. Foi anunciado, nesta quarta-feira (10), que 13.494.453 contas foram banidas somente no primeiro semestre de 2022, com o Sistema Anti-Trapaça Ban Pan.

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O altíssimo numero, que supera os 13 milhões, foi possível com a nova atualização do anti-cheater da empresa. O Ban Pan 2.0 recebeu melhorias e uma cara totalmente nova, dificultando ainda mais a vida dos hacks.

Fora as atitudes dentro de jogo contra os trapaceiros, o PUBG Mobile também tem agido fora dele. Principalmente nas redes sociais. Também durante o primeiro semestre de 2022, 94,5 mil anúncios de cheaters, com mais de 99 milhões de seguidores e visualizações, foram retirados do ar.

Os anúncios de redes sociais retirados respectivamente do Youtube (74.089), Instagram (2.055), Facebook (1.393) e até mesmo do TikTok (16.811), que antes não era tão visado, mas agora tornou-se um novo e-mail para este tipo de divulgação indevida. Os anúncios retirados tiveram grande ajuda da comunidade, que inclusive pode indicar outros anúncios de hacks que estão no ar, por meio de um formulário

A atualização 2.0 do PUBG MOBILE trouxe também novos recursos para o Centro de Segurança do jogo. Além dos investigadores do Ban Pan, o Sistema Águia foi implantado. Este novo sistema foi feito para que os investigadores e os jogadores investigadores (jogadores que se inscreveram para ajudar a monitorar o jogo) possam monitorar players suspeitos em tempo real e ativar o sistema de revisão imediatamente ao descobrir violações, para punir jogadores que quebrem as regras.

De forma que tudo fique as claras, a empresa fez até uma lista dos hacks que são mais comuns:

  • Hacks de visão de raio-X (36%)
  • Hacks de mira automática (24%)
  • Modificação de dano de área (15%)
  • Hacks de velocidade (7%)
  • Outros motivos (5%)

Nos casos mais extremos, a empresa do PUBG Mobile tem levado até mesmo à justiça, os criadores de hacks identificados. Em um dos casos, a pessoa foi condenada e teve que pagar uma indenização de US$ 10 milhões - mais de R$ 50 milhões.