Mais um caso de injúria racial nos esports. Desta vez, o pro player de FIFA 23 da CM E-Sports, Raridade, foi vítima de injúria racial em uma rede social no último sábado (11). Na ocasião, o jogador venceu uma partida na Weekend League (WL) - torneio de fim de semana do game - e foi chamado de “preto fedorento” e “macaco fedido” pelo usuário perdedor.

Raridade não deu maiores detalhes do ocorrido, mas tudo indica que o usuário se revoltou com a derrota na WL e procurou o nome do próprio Raridade no Instagram para xingar e ofendê-lo.

Em resposta a uma outra personalidade do cenário brasileiro de FIFA no Twitter, Raridade revelou que estava “tomando as medidas cabíveis”. Após a repercussão do caso, o usuário responsável pela injúria racial mudou a identidade do perfil no Instagram.

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A injúria racial está prevista no artigo 140, parágrafo 3º, do Código Penal. Só que, no começo deste ano, o presidente Lula sancionou uma lei que equipara o crime de injúria racial ao de racismo. Com a nova lei, a punição para a injúria passou a ser reclusão de dois a cinco anos, multa e pena correspondente à violência para quem cometê-la, além de ser inafiançável e imprescritível.


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