Aspas almeja ser o melhor do mundo no VALORANT: 'Quem não quer?'

A excelente campanha da LOUD no VALORANT Masters Reykjavik 2022 tem não só atraído os olhares da comunidade internacional para o Brasil, como também levantado debates a respeito do possível melhor jogador do mundo do game. Aspas, um dos destaques da equipe brasileira no torneio, disse em entrevista exclusiva ao The Enemy, após a vitória sobre a G2, que ainda não pensa nisso. Ele, no entanto, não descarta chegar ao posto.

“Seria bom, quem não quer ser considerado o melhor do mundo? Quem sabe no futuro. Por enquanto meu objetivo e o objetivo do time é conseguir ganhar o Champions”, afirmou o pro player de 18 anos da LOUD, já pensando no maior torneio do VALORANT no fim do ano.

LEIA MAIS

• LOUD vence G2 e vai à final superior do VALORANT Masters
• NiP é derrotada pela ZETA e está fora do VALORANT Masters

Aspas positivou para Covid-19 e precisou ficar em isolamento social do dia 11 ao dia 15 de abril. O jogador precisou atuar em um quarto separado do elenco da LOUD no decorrer da vitória, por 2 a 1, em cima da Team Liquid. De acordo com ele, esse período de distanciamento não teve influência na sua performance. “Não tive sintomas. Só no máximo uma tossezinha ali ou outra, mas estava suave”.

Tanto é verdade que atualmente Aspas é o jogador com a maior pontuação média de combate do Masters (264), segundo o site Liquipedia. E o fato de poder voltar a ter contato com os companheiros de equipe influenciou na ótima atuação não só dele, como de toda a LOUD no confronto contra a G2.

“Voltar a ter contato com meus companheiros fez diferença sim, porque quando acaba a partida eu sei que meu time está ali. Normalmente quando acabam os jogos tem uma conversa entre a gente, algo que ajuda bastante quando é presencialmente, e no game contra a Liquid não teve eu e o Less participando - o que fez diferença no jogo. Contra a G2 isso foi diferente porque eu estava na conversa e só precisamos repassar para o Less [ainda positivado para Covid-19]”, revelou.

Foco total e sem clima de "oba-oba": assim pode ser definido o discurso de jogadores, staff e diretoria da LOUD ao longo do Masters. Com Aspas não é diferente, e ele tem dúvidas se a equipe é mesmo favorita ao título da competição. “Sinceramente? Não sei. A gente está com os pés no chão e vamos continuar treinando, com foco”. Ainda assim, o pro player esbanja confiança. “O que vier a gente [LOUD] vai enfrentar com tudo”, concluiu.